Saúde

Plano Nacional vs Coronavac: vacinação começa em fevereiro independente de escolha

Alexandre Ayres concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira

Por 7Segundos 17/12/2020 10h10 - Atualizado em 17/12/2020 11h11
Plano Nacional vs Coronavac: vacinação começa em fevereiro independente de escolha
Secretário de Saúdem, Alexandre Ayres, durante coletiva de imprensa - Foto: Cortesia ao 7Segundos

Independente de qual tipo de vacina contra a Covid-19 seja trazida no próximo ano — a Coronavac, por meio de uma parceria com o Instituto Butantan, ou outra escolhida pelo Plano Nacional de Imunização do Governo Federal — o Governo do Estado afirma que a imunização começa em fevereiro de 2021 em Alagoas.

As doses que serão adquiridas, com recursos próprios, vão ser destinadas aos grupos de riscos e profissionais da saúde. A informação foi divulgada pelo secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17).

“Os recursos são próprios. O governador Renan Filho, juntamente com o secretário George Santoro, tem feito um grande exercício e nos autorizou. O quantitativo não está fechado porque o valor da vacina ainda não foi definido. Independente de quanto custe, o mais importante é que Alagoas tenha prioridade na aquisição”, disse.

Até a próxima segunda-feira, o Governo irá apresentar uma comissão de acompanhamento da vacinação, que será composta pela própria Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Ministérios Públicos Federal e Estadual, Conselho Estadual de Saúde e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde.

“Nós continuaremos buscando o título de Estado mais transparente no enfrentamento à Covid-19. Então, só será vacinado em Alagoas aquele cidadão do grupo de risco ou profissionais da saúde que se enquadrem no grupo de risco avaliado pela comissão. É uma medida para que não pairem dúvidas”, afirmou.

Produzida no Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac, a Coronavac pode ser refrigerada em temperatura padrão, o que Alexandre Ayres considera uma vantagem. “O mais importante é a que gente tenha o registro da Anvisa. Com o registro, a questão do armazenamento a gente vai resolver, seja a inglesa ou a nossa, que não precisa. O que precisamos é imunizar o nosso povo”.

Alexandre Ayres contou ainda que haverá uma logística de segurança para evitar ilegalidades na aquisição, transporte e distribuição das doses.