Brasil

Bolsonaro volta a dizer que Brasil terá vacina segura certificada pela Anvisa

Presidente também aplaudiu emissora de TV por comentários elogiosos ao governo e ao ministro Eduardo Pazuello

Por Metrópoles 12/01/2021 09h09
Bolsonaro volta a dizer que Brasil terá vacina segura certificada pela Anvisa
Jair Bolsonaro - Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (12/1) que uma vacina segura e eficiente estará disponível “para todos os voluntários” depois da certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Teremos a vacina de forma segura e eficiente, para todos os voluntários, depois de certificada pela Anvisa”, escreveu o mandatário no Twitter.

Na postagem, o presidente também compartilhou trecho de um programa da NDTV, afiliada da TV Record em Santa Catarina, que tece elogio ao governo e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

“O ministro hoje calou a boca dos interessados no ‘quanto pior, melhor’ e mostrou que estamos prontos para a vacinação com responsabilidade, seriedade, mas não desinformação”, disse o comentarista Paulo Alceu.

“Boa imprensa não é a que mais critica ou elogia, mas aquela que fala a verdade”, escreveu Bolsonaro no texto que acompanhava o vídeo.

O comentarista também afirmou que a vacinação nos cerca de 50 países não é equivalente a uma imunização no estado do Rio de Janeiro, e criticou parte da imprensa e “o governador marqueteiro”, em referência a João Doria (PSDB).

Na segunda-feira (11/1), o ministro da Saúde afirmou que a campanha contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, começará “no dia D e hora H”.

A declaração foi dada em Manaus, onde o ministro cumpriu agenda. De acordo com o chefe da pasta, a imunização terá início até quatro dias após a aprovação do uso emergencial da vacina.

Pazuello ressaltou que foram contratadas 354 milhões de doses. Para janeiro, a expectativa é de aplicar as vacinas, se liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Butantan (6 milhões) e da Fiocruz (2 milhões).

Segundo o ministro, as empresas que desenvolvem imunizações fora do Brasil ofereceram quantidades “pífias” de doses e com muitas exigências.