Polícia

Polícia Civil prende suspeito de assassinar adolescente a machadadas

Vitima teve sua morte filmada pelos autores do crime

Por 7Segundos, com PC/AL 10/03/2021 09h09
Polícia Civil prende suspeito de assassinar adolescente a machadadas
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) - Foto: Assessoria

A Polícia Civil por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu na terça-feira (09), no bairro do Ouro Preto, em Maceió, um dos suspeitos de participar da execução de João Gabriel Olímpio Silva Pinheiro, de 17 anos, em janeiro deste ano.

O acusado de 22 anos é apontado como líder do grupo criminoso que praticou o homicídio. No dia do ato delituoso, os criminosos amarraram a vítima e a assassinaram com golpes de machado. Todo o crime foi filmado pelos autores e divulgado nas redes sociais.

O caso chama a atenção pela crueldade. João Gabriel, sem nenhuma chance de defesa, teve o crânio esfacelado e o rosto desfigurado. Após o crime consumado, foi escrito nas costas da vítima, com seu próprio sangue, o nome de outro desafeto dos autores e isso serviria como um recado para ele.

A prisão foi decretada pelo juiz Geraldo Amorim da 9ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de Maceió.

O suspeito foi abordado pela equipe de Policiais Civis da Delegacia de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP), coordenada pelo delegado Fábio Costa, com o apoio de agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre).

A namorada dele, que também estava no local de prisão, foi presa em flagrante, confessando ser também traficante de drogas. Com ela foram apreendidos celulares, dinheiro e drogas.

O CASO


O crime aconteceu no bairro do Ouro Preto, em uma área de mata. João Gabriel passou a noite amarrado e foi assassinado no dia seguinte, com vários golpes de machado.

Além disso, o homicídio foi filmado pelos próprios autores e o conteúdo circulou pelas redes sociais.

Segundo o delegado Fábio Costa, a motivação do crime teria relação com dívidas de drogas na região, já que familiares da vítima afirmam que João Gabriel era usuário de entorpecentes.