Cidades

Prefeitura cobra da Braskem rapidez e revisão na base de cálculo das indenizações

O secretário Francisco Sales afirma que a medida foi necessária diante do alto volume de reclamações repassadas ao município

Por Ascom SMG 26/03/2021 16h04
Prefeitura cobra da Braskem rapidez e revisão na base de cálculo das indenizações
Prefeitura cobra da Braskem rapidez e revisão na base de cálculo das indenizações - Foto: Assessoria

Atendendo a pedidos dos moradores que estão nos processos de indenização dos imóveis pelos danos causados com o afundamento do solo nos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, a Secretaria Municipal de Governo (SMG) enviou ofício cobrando à Braskem a revisão da base de cálculo usado para pagar as famílias. O ofício cobra ainda agilidade no pagamento das indenizações e aumento das equipes de propostas e repropostas aos processos.

O secretário Francisco Sales afirma que a medida foi necessária diante do alto volume de reclamações repassadas ao município sobre o valor pago pelos imóveis. “Nós tínhamos antes uma grande reclamação de moradores falando apenas sobre a demora no pagamento das indenizações, agora estamos vendo muitos reclamarem por conta do valor oferecido pelo seu imóvel”, completou o secretário.

A Secretaria de Governo havia enviado uma solicitação à Braskem requerendo dados detalhados sobre a quantidade dos imóveis indenizados, a desocupação e as tratativas das negociações com os moradores até a primeira quinzena de março. Diante da resposta, ficou constatado que apenas 30% da população atingida foi indenizada.

Conforme dados apresentados pela Braskem, nos quatro bairros foram identificados 14.393 imóveis, e dentro desse quantitativo, foram apresentadas 5.107 propostas de compensação financeira, sendo que 4.207 foram aceitas, 17 recusadas e mais 414 aguardam respostas dos moradores.

“É um número muito pequeno diante do tempo e do dano provocado. O que queremos é uma maior celeridade (agilidade) nessas indenizações, porque as pessoas estão ficando cansadas de esperarem e viverem do aluguel social pago pela empresa. Temos alguns relatos que os moradores saíram de suas casas e estão tendo que tirar dinheiro da própria renda para complementar o aluguel por conta do valor repassado pela empresa. Acredito que essa celeridade será fundamental para sanar com esse problema”, afirmou Francisco Sales.