Economia

Volkswagen anuncia que vai parar duas fábricas por falta de insumos

As montadoras em São José dos Pinhais, no Paraná, e em Taubaté, em São Paulo, suspenderão as operações por 10 dias, a partir de 7 de junho

Por Metrópoles 31/05/2021 21h09
Volkswagen anuncia que vai parar duas fábricas por falta de insumos
As montadoras em São José dos Pinhais, no Paraná, e em Taubaté, em São Paulo, suspenderão as operações por 10 dias, a partir de 7 de junho - Foto: Reprodução/Web

A Volkswagen afirmou que vai suspender, a partir do dia 7 de junho, as operações nas fabricas em São José dos Pinhais, no Paraná, e em Taubaté, em São Paulo, por falta de insumos. A empresa ainda disse que a paralisação ocorrerá por 10 dias.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Volkswagen informou que “uma escassez significativa de capacidades de semicondutores está levando a vários gargalos de fornecimento em muitas indústrias globalmente”.

E isso ainda teria gerado problemas no abastecimento da indústria automotiva ao redor do mundo. “O resultado são adaptações em toda a indústria na produção de automóveis, o que também afeta as marcas do Grupo Volkswagen”, diz a empresa.

O grupo também informa que, nos últimos meses, a Volkswagen do Brasil “tem trabalhado intensamente e com sucesso, internamente e em parceria com a nossa matriz, para minimizar os efeitos da escassez de semicondutores para a produção em suas fábricas no Brasil. Até hoje, as nossas unidades no país não foram afetadas em maior escala”.

Mas com o agravamento do cenário, a montadora informou que o fornecimento de semicondutores continuará a ser limitado ao longo das próximas semanas. Por essa razão, teria tomado a atitude de paralisar as fábricas.

Outra suspensão

Em março, a Volkswagen já tinha anunciado“a suspensão de atividades relacionadas à produção de todas as suas unidades no país, localizadas nos estados de São Paulo e Paraná.

Na época, a ação ocorreu, segundo a empresa, por conta do agravamento do número de casos da pandemia e o aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI nos estados brasileiros.

“A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares. Nas fábricas, só serão mantidas atividades essenciais”, dizia em comunicado. A paralisação durou por 12 dias corridos.