Covid -19

Maceió está fora da zona de alerta da ocupação de leitos de UTI, aponta Fiocruz

Capital tem a segunda menor taxa do Nordeste

Por 7Segundos com Agência Brasil 11/08/2021 15h03
Maceió está fora da zona de alerta da ocupação de leitos de UTI, aponta Fiocruz
Maceió está fora da zona de alerta da ocupação de leitos de UTI, aponta Fiocruz - Foto: Assessoria

Maceió está fora da zona de alerta da ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, ocupados no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação consta no Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que foi divulgado nesta quarta-feira (11).

O município registrou uma taxa de 25%. A cidade é uma das 19 capitais brasileiras que estão fora da zona. Dentre as oito nordestinas que figuram nesta situação, Maceió tem o segundo menor número de ocupação, ficando atrás apenas de João Pessoa (19%).

A única capital da região que não está nesta categoria é São Luís, que se encontra na zona de alerta intermediário. Já entre as capitais do país, apenas Goiânia (92%) e Rio de Janeiro (97%) estão com taxas de ocupação na zona de alerta crítico, situação que se mantém há semanas.

As demais fora de alerta são Rio Branco (12%); Manaus (54%); Belém (44%); Macapá (29%); Palmas (53%); Teresina (39%); Fortaleza (53%); Natal (34%); Recife (39%); Maceió (25%); Aracaju (43%); Salvador (38%); Belo Horizonte (57%); Vitória (36%); São Paulo (43%); Florianópolis (31%); Porto Alegre (59%); e Brasília (59%). As outras estão na zona de alerta intermediário.

"Merece destaque a observação de que o cenário de melhora das taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS já convive, sem prejuízos, com a redução significativa de leitos destinados à covid-19 em muitos estados e no Distrito Federal. O gerenciamento desse processo, ainda que exija monitoramento cuidadoso da pandemia, é desejável frente aos desafios postos para o sistema de saúde pelo represamento de demandas por diferentes condições de saúde no decorrer da pandemia", recomenda o estudo.

O boletim recomenda que seja mantido o alerta quanto à possibilidade de variante Delta trazer reveses a esse quadro de melhora. Apesar do cenário favorável, o texto pondera que, "considerando que ainda são altos os níveis de transmissão do vírus, casos e óbitos, é também importante combinar a vacinação com o uso de máscaras e distanciamento físico, para manutenção e avanços nos resultados positivos na direção do controle da pandemia".

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, o país vive o melhor momento para a ocupação de leitos desde que o indicador passou a ser monitorado pelo boletim, em julho do ano passado.

Na análise desta semana, eles voltam a destacar que a vacinação tem feito grande diferença para a redução dos casos graves da doença e pedem que o acesso aos imunizantes seja ampliado e acelerado.