Saúde

Casos de hanseníase em Alagoas são mais frequentes em pessoas pardas

Dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde

Por 7Segundos 26/01/2022 10h10 - Atualizado em 26/01/2022 10h10
Casos de hanseníase em Alagoas são mais frequentes em pessoas pardas
Hanseníase - Foto: SMS de Mesquita/RJ

O Ministério da Saúde (MS) publicou nesta terça-feira (25) o Boletim Epidemiológico dos casos de hanseníase no Brasil. Em Alagoas, a doença se espalhou majoritariamente entre pessoas pardas e com baixa escolaridade.

De acordo com os dados levantados, o estado registrou 229 casos de hanseníase em 2021, onde destes 20 foram casos da doença em grau dois No ano retrasado, em 2020, Alagoas teve 218 casos, onde destes 18 eram de segundo grau.

Popularmente conhecida como lepra ou mal de Lázaro, a doença vem se propagando de forma desigual em Alagoas a partir de recortes de raça e escolaridade. Até o momento, já foram registrados 910 casos de hanseníase entre pessoas pardas, em relação a 196 casos em brancos e 15 para amarelos.

Brancos (196), Pretos (267), Amarelos (15) e Pardos (910. Foto: 7Segundos


Dentre a população analfabeta, já foram registrados 230 casos totais em Alagoas. O maior grupo a registrar casos de lepra foi o de pessoas com o ensino fundamental incompleto, totalizando 588 casos.

Analfabeto (230), F.I (588), F.C (57), M.I (86), M.C (161), S.I (16), S.C (41). Foto: 7Segundos


As categorias com as menores taxas registradas foram as de pessoas com o ensino superior incompleto, com apenas 16 casos e com o superior completo, com 41 casos.

Em contrapartida, o percentual de cura registrado em Alagoas nos anos de 2019 e 2020 se demonstraram promissores, ficando entre 78,3% e 76,5%, para cada ano respectivamente. 

Transmissão

A transmissão da lepra acontece quando uma pessoa com acometida com a forma infectante da doença está sem tratamento e elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.