Maceió

Denúncias de golpes em consórcios falsos aumenta em Maceió, alerta Procon

O diretor do Procon municipal também dá dicas se como se prevenir contra esse tipo de crime

Por 7Segundos com TV Ponta Verde 26/01/2022 14h02
Denúncias de golpes em consórcios falsos aumenta em Maceió, alerta Procon
Leandro Almeida, diretor executivo do Procon Maceió - Foto: Pei Fon

O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Maceió alertou que as denúncias e reclamações de crime de estelionato aumentaram em 40% entre o fim de 2021 e o início de 2022.

De acordo com o programa, os golpes são praticados em plataformas online como redes sociais e sites de vendas. Supostos golpistas anunciariam produtos como veículos e imóveis nas plataformas, fariam negócios com os clientes e, após fazer o pagamento, o cliente não receberia o bem.

Leandro Almeida, diretor executivo do Procon Maceió, diz que os suspeitos costumam pegar fotos de casas, motos e carros na internet e expor os itens nas redes como produtos à venda. O diretor ainda comentou que alguns tiram fotos de casas existentes em Maceió - mas que não são suas - para aumentar a credibilidade do anúncio.

Enquanto conversa com o consumidor, os golpistas também encorajam a vítima a fazer um depósito na conta de um dos funcionários da suposta empresa de consórcio, completando o golpe.

“O consumidor recebe a promessa de que vai receber o bem, mas não tem bem nenhum”, diz Leandro, que ainda diz que às vezes sequer há um contrato de consórcio na negociação.

Cuidados contra golpes


O diretor diz que o Procon Maceió orienta o consumidor a redobrar a atenção e aumentar a cautela quando for interagir com vendedores em site e empresas não consolidados ou de credibilidade duvidosa.

Além disso, Leandro diz que os clientes devem antes averiguar a existência do item, seja insistindo para olhar e usar um pouco do veículo ou visitar o imóvel anunciado antes de realizar o pagamento.

O diretor finaliza ao comentar que há uma presença de empresas que formam esses tipos de golpe na capital alagoana, afirmando ainda que o programa fechou duas que sequer tinham alvará para continuar funcionando recentemente.