Economia

Alagoas registra a maior queda na taxa de desocupação no Brasil

Mais 14 estados contabilizaram recuo nesta estatística, seguindo a tendência nacional

Por 7Segundos com Ascom IBGE 24/02/2022 15h03
Alagoas registra a maior queda na taxa de desocupação no Brasil
Carteira de trabalho - Foto: Divulgação

Alagoas registrou a maior queda na taxa de desocupação no Brasil, na comparação entre os terceiro e quarto trimestres de 2021, com variação de 2,6 pontos percentuais. O número foi de 17,1% para 14,5%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entretanto, o estado tem a quarta maior desocupação do país, empatado com Sergipe, e atrás apenas do Amapá (17,5%); Bahia (17,3%); e Pernambuco (17,1%). As menores foram em Santa Catarina (4,3%); Mato Grosso (5,9%); e Mato Grosso do Sul (6,4%).

Mais 14 estados contabilizaram recuo nesta estatística, seguindo a tendência nacional, que teve 1,5% de queda neste mesmo período, indo de 12,6% para 11,1%. Quando o assunto é a média anual brasileira, a porcentagem caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021.

No país, a taxa de desocupação por sexo foi de 9,0% para os homens e 13,9% para as mulheres no 4° trimestre de 2021. Já por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (9,0%) e acima para os pretos (13,6%) e pardos (12,6%).

Para as pessoas com ensino médio incompleto, o número superava as taxas dos demais níveis de instrução (18,4%). Para as com nível superior incompleto, foi 11,8%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,2%).

AL teve o segundo maior percentual de desalentados do Brasil

Frente à população na força de trabalho ou desalentada no quarto trimestre de 2021, o percentual de desalentados de Alagoas foi o segundo maior do país, com 14,1%, sendo superado apenas pelo Maranhão (17%). O número de desalentados nesta época foi de 4,8 milhões de pessoas.

Na média anual, o percentual de desalentados ficou em 4,9% em 2021, com maiores proporções no Maranhão (18,8%), Alagoas (15,9%) e Piauí (13,7%) e menores proporções em Santa Catarina (0,8%), Mato Grosso (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,5%).