Maceió

Youtube tira live em Maceió que discutiu não obrigatoriedade do passaporte da vacina em crianças

Youtube, Twitter, Instagram e Facebook retiram do ar conteúdos que não tragam comprovação e dados verídicos sobre a pandemia, assim como fake news

Por 7Segundos 04/03/2022 14h02
Youtube tira live em Maceió que discutiu não obrigatoriedade do passaporte da vacina em crianças
Cartão de vacina contra a Covid-19 - Foto: Ascom Sesau

O Youtube tirou do ar uma parte da audiência pública ocorrida nesta quinta-feira (03) na Câmara de Maceió que discutiu a não obrigatoriedade do passaporte vacinal da covid-19 para crianças na cidade.

Uma das vereadoras que se pronunciou sobre o assunto, foi Teca Nelma (PSDB): "Notícias boas dmssss! O YouTube derrubou o vídeo da audiência pública da câmara de vereadores sobre o passaporte vacinal de crianças! Pra você ver o nível das falas presentes na câmara de Maceió".

Youtube, Twitter, Instagram e Facebook retiram do ar conteúdos que não tragam comprovação e dados verídicos sobre a pandemia, assim como fake news. A segunda parte da audiência tem trecho em que o áudio é retirado.

Um dos dados citados por participantes é de que 70% das pessoas que estariam internadas por Covid-19 nesta nova onda estariam com segunda e a terceira doses em dia. Informação refutada pelo próprio secretário de saúde do Estado, Alexandre Ayres, no dia 03 de fevereiro, de que mais de 90% dos pacientes internados em leitos mantidos pela Sesau não se vacinaram ou estão com esquema vacinal incompleto.

No final de janeiro, em entrevista a CNN Brasil, o diretor da Divisão Médica do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, informou que 80% dos internados no hospital, que é referência na capital paulista, não estavam vacinados contra a doença, ou não receberam a segunda dose.

Na mesma época, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, informou que entre os pacientes internados com covid, 46% das hospitalizações são de pacientes que não
tomaram nenhuma dose da vacina. Quando ampliado para os que estão com o esquema vacinal incompleto – com a segunda dose ou a de reforço em atraso – esse índice vai a 88%.