Maceió

BRK promove profissionalização de mulheres venezuelanas em Alagoas

Projeto Reinventar proporcionou formação profissional gratuita de participantes e inclusão no mercado de saneamento

Por Assessoria 20/06/2022 09h09
BRK promove profissionalização de mulheres venezuelanas em Alagoas
Projeto Reinventar - Foto: Lucas Landau

Ssegundo relatório divulgado pelo Instituto Ipsos na última sexta-feira (17), o Brasil ainda precisa superar um grande desafio: a recolocação dessas pessoas no mercado de trabalho. Segundo dados do CONARE, somente 20% dessa população em idade economicamente ativa conseguiu se estabelecer em empregos formais após chegar em território brasileiro.

É o caso das venezuelanas Erika Peralta, Detzineth Guevara, Reidimar Serrano e Nayelis Flores, que passaram a fazer parte da equipe da BRK em Alagoas, por meio do Projeto Reinventar. Desenvolvido pela companhia, com o apoio do Pacto Global da ONU, Instituto Aliança, Senai e da Fox Time, o projeto, que teve a primeira edição realizada em Recife, proporcionou a formação de mulheres em situação de refúgio e vulnerabilidade social como instaladoras hidráulicas (encanadoras). Em Maceió, o projeto contemplou ainda mulheres indígenas da tribo Kariri Xocó, com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).

“Contribuir para a inclusão profissional dessas mulheres refugiadas reforça o compromisso com a inclusão, diversidade no nosso quadro de funcionários e com o desenvolvimento social. Por meio da profissionalização e absorção no mercado do saneamento, que está em franca expansão, estamos acolhendo e apoiando pessoas que passaram por situações extremas e buscam se estabelecer e reconstruir suas vidas dignamente”, destacou o diretor presidente da BRK em Alagoas, Fernando Mangabeira. Ao todo, no estado, foram beneficiadas 25 mulheres, sendo 13 brasileiras, sete venezuelanas e cinco indígenas.

O curso profissionalizante oferecido pelo projeto teve duração de três meses e foi realizado de forma semipresencial: 80% em formação virtual (em EAD) e 20% com formação presencial, conforme protocolos e orientações sanitárias durante a pandemia. Cada participante recebeu uma ajuda humanitária mensal de R$ 200, com bonificação atrelada à frequência e ao desempenho, além de um tablet com internet para acesso às aulas. As participantes foram preparadas para a interação com o mundo digital.