Saúde

Boletim da Fiocruz aponta Alagoas como um dos estados com tendência a aumento dos casos de SARG

Os adultos estão entre a maioria dos infectados e a tendência de alta é apresentada tanto no curto prazo quanto no longo.

Por 7Segundos com G1 18/11/2022 15h03
Boletim da Fiocruz aponta Alagoas como um dos estados com tendência a aumento dos casos de SARG
Boletim da Fiocruz aponta Alagoas como um dos estados com tendência a aumento dos casos de SARG - Foto: Reprodução

A Fiocruz divulgou nesta sexta-feira (18) o novo Boletim Infogripe, apontando novamente um aumento dos casos de Covid-19. Dentre todos os diagnósticos de doenças respiratórias, o coronavírus corresponde a 47% dos resultados positivos nas últimas quatro semanas.

A maioria dos diagnósticos é em adultos, apresentando uma tendência de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas). O aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é considerado moderado, mas a tendência de longo prazo está presente em 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de novembro. Há uma semana, o boletim apontava aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em quatro estados.

Testes positivos em alta


Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontaram que, na última semana de outubro, os testes de farmácia para Covid-19 voltaram a apresentar taxas de positividade de 20,75%. No consolidado do último mês, outubro terminou com 7.986 testes positivos – 13,26% do total e 44% acima dos indicadores de setembro.

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) também registrou uma alta na positividade: saltou de 3,7% para 23,1%, entre o começo de outubro e primeira semana de novembro.

Outro levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostra que a taxa de exames positivos para a doença em laboratórios particulares passou de 3% para 17% em menos de um mês — um salto de 566%.