Política

De preferido a preterido: Renan Filho pode ficar mesmo sem ministério por decisão de Lula e a pedido de Arthur Lira

Renanzinho cada vez mais fica distante de realizar o sonho de se tornar ministro

15/12/2022 12h12 - Atualizado em 15/12/2022 12h12
De preferido a preterido: Renan Filho pode ficar mesmo sem ministério por decisão de Lula e a pedido de Arthur Lira
Renan Calheiros disse que Lula elogiou Renan Filho - Foto: Divulgação

O presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já afirmou que o MDB terá apenas direito a dois ministérios, sendo quem um será indicado pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. Por outro lado, o partido emedebista quer três ministérios, que seria para acomodar o senador eleito e ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), que é filho do senador Renan Calheiros (MDB). E nesse caminho há a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que pode frustrar os planos de Calheiros para transformar Renanzinho em ministro.

Para resolver essa situação, o MDB deve se reunir nesta quinta-feira (15) para discutir o número de vagas para ocupar ministérios e os nomes que deverão ser indicados para as pastas. De acordo com informações de bastidores, o partido quer que a senadora Simone Tebet seja indicada por Lula, fazendo com que a emedebista fique fora da cota dos dois ministros que a sigla tem que indicar. Com a indicação da parlamentar pelo presidente eleito, o MDB teria a chance de indicar outro senador. Porém, o petista quer evitar perder outro emedebista no Senado para não perder força no Congresso para apoio em votações de projetos favoráveis ao governo.

Enquanto o MDB busca uma solução para agradar os partidários, principalmente, Renan Calheiros, Arthur Lira segue mandando no jogo. O presidente da Câmara quer o Ministério de Minas e Energia, que também é desejado por Renan Calheiros. O deputado federal pelo PP de Alagoas já indicou até o nome do deputado Elmar Nascimento, líder do União Brasil (UB). Além disso, o partido UB quer indicar o senador Davi Alcolumbri, que está cotado para assumir a presidência do Senado Federal.