Covid -19

Em Maceió mais da metade da população vacinada não tomou dose de reforço

Número de pessoas imunizadas vem caindo desde a primeira dose

Por 7Segundos com Agência Brasil 04/01/2023 11h11 - Atualizado em 04/01/2023 11h11
Em Maceió mais da metade da população vacinada não tomou dose de reforço
Vacinação da Covid-19 - Foto: Ministério da Saúde

A vacinação contra a Covid-19 continua acontecendo em Maceió. Contudo, somente 198.285 pessoas receberam a sua 4ª dose de reforço na capital, representando 55,21% do total do público vacinado com a 3ª dose do imunizante.

De uma forma geral, o público vacinado na capital vem decaindo desde a aplicação da primeira dose. Conforme os dados publicados no site Vacina Maceió, 858.209 estão vacinadas com pelo menos a primeira dose da vacina. Esse número cai para 786.586 de pessoas com a segunda e 442.733 com a terceira.

No intervalo da segunda e da terceira dose foi possível observar uma redução de 43,71% no número de vacinados, demonstrando um menor interesse de se garantir as doses de reforço contra a Covid-19.

No Brasil


Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra ainda que mais de 30 milhões de pessoas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não buscaram sequer a segunda dose do esquema vacinal primário.

Esta semana, a recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a pandemia não acabou e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a doença.

“A pandemia mostrou a nossa vulnerabilidade. O rei está nu. Precisamos afirmar, sem nenhuma tergiversação, e superar essa condição”, disse, ao destacar que o país responde por 11% das mortes por covid-19 no mundo, apesar de representar 2,7% da população global.

Segundo a pasta, estudos científicos revelam que a proteção vacinal desenvolvida contra a covid-19 é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso, a proteção adicional é considerada indispensável.