Política

Jair Bolsonaro entra com pedido de visto de turista nos EUA

Ex-presidente é representado pela AG Immigration após o vencimento do visto diplomático

Por 7Segundos com CNN Brasil 30/01/2023 19h07
Jair Bolsonaro entra com pedido de visto de turista nos EUA
O ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reuters/Adriano Machado (06/07/2022)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou o processo de extensão de seu visto para o de turista nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela CNN com a empresa que representa o ex-chefe de Estado no processo.

O pedido foi feito na última sexta-feira (27). Caso a permissão seja dada, Bolsonaro poderá permanecer no país por pelo menos mais 6 meses.

Ele está em Orlando desde 30 de dezembro, véspera do final do governo. O visto diplomático, usado para entrar em território norte-americano, venceu nesta segunda-feira (30).

A empresa AG Immigration representa o ex-presidente na ação.

O advogado Felipe Alexandre, que representa Bolsonaro, afirmou à agência de notícias Reuters que o ex-presidente permanecerá nos Estados Unidos enquanto seu pedido estiver pendente.

“Ele gostaria de tirar uma folga, clarear a cabeça e aproveitar como turista nos Estados Unidos por alguns meses antes de decidir qual será seu próximo passo”, disse Alexandre em resposta por e-mail à Reuters.

“Se ele usará ou não os seis meses completos, caberá a ele e qualquer estratégia que concordemos em embarcar com base em seus planos à medida que eles se desenvolverem”, acrescentou.

A agência também informou que um porta-voz do Departamento de Estado ressaltou que os registros de vistos são confidenciais sob a lei dos EUA, e que não seriam passados detalhes de casos individuais.

Anteriormente, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, afirmou que pessoas que entram nos Estados Unidos com o visto “A”, reservado a diplomatas e chefes de estado, devem deixar o país em até 30 dias ou solicitar a mudança de situação imigratória caso não esteja mais exercendo atividades oficiais.

*com informações da Reuters e de Isabela Filardi, da CNN