A implementação de novas creches nas proximidades dos bairros afetados pelo afundamento do solo, proveniente das atividades da Braskem na capital, foi tema de uma reunião entre representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Braskem.

A reunião discutiu ações sociourbanísticas prioritárias que minimizem os impactos na Educação na capital causados pelo afundamento do solo que atingiu pelo menos cinco bairros, fazendo com que milhares de famílias saíssem de suas casas.

Os bairros que receberão essas novas unidades são os que carecem de vagas para crianças, como Cidade Universitária e Benedito Bentes, que juntos, ultrapassam três mil demandas registradas na pré-matrícula deste ano. Essas regiões foram classificadas pela Braskem como áreas receptoras longes que acolheram os realocados dos bairros afetados.

Durante a reunião, a secretária de Educação da capital, Jó Pereira, defendeu a edificação de modelos construtivos de fácil manutenção e unidades com capacidade de atendimento de até 600 crianças por turno.

“A gente precisa modificar a estrutura dos CMEIs que nós temos hoje no município, que nós temos hoje no Município, porque nós temos a questão do espaço urbano, dificuldades de terrenos dentro das comunidades. Não faz sentido, a gente colocar uma creche isolada, fora do contexto da comunidade, porque estamos falando de crianças de 0 a 5 anos”, explicou Jó Pereira.