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Delgatti e Moro batem boca; hacker diz que senador é 'criminoso contumaz', e é chamado de 'bandido'

Delgatti Neto ficou conhecido como o hacker da "Vaza Jato", em 2019, quando invadiu celular de Moro e vazou mensagens

Por g1 17/08/2023 14h02
Delgatti e Moro batem boca; hacker diz que senador é 'criminoso contumaz', e é chamado de 'bandido'
Senador Sérgio Moro e hacker Walter Delgatti Neto batem boca na CPI dos Atos Golpistas - Foto: TV Senado/Reprodução

O hacker Walter Delgatti Neto e o senador Sergio Moro (União-PR) bateram boca na sessão desta quinta-feira (17) da CPI dos Atos Golpistas. O hacker, que prestava depoimento, chamou Moro de "criminoso contumaz" e, em resposta, foi chamado pelo ex-juiz de "bandido".

Delgatti Neto ficou conhecido como o hacker da "Vaza Jato", em 2019, quando invadiu dispositivos eletrônicos e vazou mensagens atribuídas ao então ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro, a integrantes da força-tarefa da Lava Jato e outras autoridades.

Na sessão desta quinta, o clima entre os dois foi de embate. Moro citou condenação de Delgatti pelo crime de estelionato, relacionado a golpes que teriam sido cometidos em Araraquara (SP), e perguntou ao hacker quantas vítimas ele teria prejudicado. Delgatti respondeu:

"Relembrando que eu fui vítima de uma perseguição em Araraquara, inclusive, equiparada à perseguição que vossa excelência fez com o presidente Lula e integrantes do PT".

Na sequência, Delgatti disse que leu conversas do ex-juiz da Lava Jato em aplicativos de mensagem. "Li a parte privada e posso dizer que o senhor é um criminoso contumaz, cometeu diversas irregularidades e crimes".

Ela é de Água Branca, interior de Alagoas, tem 50 anos e tinha uma prova de concurso marcada para o domingo (13), mas se recusou a sair do quarto, o que chamou a atenção dos donos da pousada.

O Corpo de Bombeiros e equipes do Ronda no Bairro foram acionados e constataram que se tratava de uma paciente psiquiátrica em surto psicótico.

“Os proprietário perceberam que ela não deixava o quarto, não se alimentava e apenas bebia água. A preocupação tomou conta de todos”, disse a assistente social Julie Mayara de Santana.

A mulher foi levada para o Hospital Portugal Ramalho, na capital alagoana. A família dela foi avisada através do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Água Branca.