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SP: escolas municipais recebem lanterna com foto de homem armado em kit estudantil

Compras foram feitas de duas empresas diferentes; prefeitura diz que materiais foram uma "cortesia" e, portanto, não foram pagos com verba pública

Por 7Segundos com CNN Brasil 17/08/2023 20h08
SP: escolas municipais recebem lanterna com foto de homem armado em kit estudantil
Kit com lanterna entregue a escolas municipais de São Paulo têm a imagem de um homem armado - Foto: Divulgação

Escolas municipais de São Paulo receberam na semana passada um kit de materiais para os estudantes que, entre outros itens, continha uma lanterna de led com a foto de um homem armado.

Dentro das caixas também havia lupas, lunetas e outros objetos para experiências pedagógicas.

Ao perceberem a foto do homem armado colada nas lanternas, professores não distribuíram o item, e procuraram a pasta, para falar sobre o ocorrido. A secretaria municipal de educação, então, orientou o descarte do material.

O kit foi recebido por todas as EMEFs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) e foram comprados pela secretaria de duas empresas diferentes. Ambas enviaram a mesma lanterna com a foto como cortesia.

A pasta informou que as lanternas não foram pedidas e nem pagas com verba pública. Eram itens “a mais” no kit.

O que diz a prefeitura
A Secretaria Municipal da Educação diz que “as caixas não fazem parte dos materiais adquiridos para kits de experiências pedagógicas direcionados aos professores das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs)”. A pasta diz que “orientou as unidades para que não utilizem as caixas e façam o descarte adequado”.

“Os kits compõem diversos materiais, desde lanternas, até lupas, lunetas, composteiras e jogos para que os docentes possam trabalhar atividades pedagógicas diversificadas. A compra desses Kits nunca incluiu caixas para armazenamento de lanternas led, elas foram enviadas por contas das próprias fornecedoras, que foram notificadas sobre a embalagem cuja imagem não é condizente com o ambiente escolar. Vale destacar que não houve e nem haverá custo à administração pública.”