Política

Servidores da Educação retornam aos trabalhos após greve

O Governo de Alagoas se responsabiliza em reformular o Plano de Cargos e Carreira para corrigir distorções na categoria

Por 7Segundos 11/09/2023 10h10
Servidores da Educação retornam aos trabalhos após greve
A suspensão da greve dividiu os servidores da Educação que queriam um reajuste maior que 5,79% - Foto: Reprodução / Sinteal

Os servidores da Educação de Alagoas, que estavam em greve desde 24 de agosto, retornam às salas de aula nesta segunda-feira (11), após o Sinteal decidir suspender a greve. O Governo se responsabiliza a reformular o Plano de Carreira e manteve o percentual de 5,79% proposto inicialmente. Caso o acordo não seja cumprido, a categoria retoma a greve no final de outubro.

De acordo com o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, a categoria “mostrou a força que a educação tem para fazer a luta”, mas o fim da greve dividiu os integrantes do grupo.

A bandeira levantada durante a greve era de um reajuste de 14,95%. A categoria se mostrava contrária aos 5,79% oferecidos pelo governo. Entretanto, acabou por aceitar a proposta, fato esse, que acabou por dividir o grupo entre 60 5 que aprovaram, em assembleia, a suspensão da greve, e 40% que queriam obter um reajuste maior.

Além do reajuste de 5,79%, a categoria conseguiu a implantação de vale-transporte, vale-refeição e a revisão do valor do difícil acesso.

“Saímos vitoriosos e seguiremos na luta em nossos locais de trabalho”, diz Izael. Porém, profissionais da Educação, em comentários no perfil oficial do sindicato, reclamam da decisão e dizem que o sindicato demonstra fragilidade.

Ficou, por fim, definida a criação de um Grupo de Trabalho que conta com a participação do Sinteal, Secretaria de Planejamento, Secretaria de Educação e Secretaria da Fazenda, com o prazo de até 30 de outubro para finalizar um projeto de lei sobre reformulação do Plano de Cargos e Carreiras.

“Se não se concretizar, a categoria está pronta para retomar a greve”, ressalta Izael.