Polícia

Ronda no Bairro participa de ação integrada de acolhimento a pessoas em situação de rua

Equipes das superintendências da Seprev atuaram na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió

Por 7Segundos com Assessoria 28/09/2023 16h04
Ronda no Bairro participa de ação integrada de acolhimento a pessoas em situação de rua
Ronda no Bairro participa de ação integrada de acolhimento a pessoas em situação de rua - Foto: Ascom Ronda

Agentes do Ronda no Bairro participaram, nesta quinta-feira (28), de uma ação integrada de acolhimento a pessoas em situação de rua, na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió. No local, a Equipe de Articulação e Mobilização Social do PRB, profissionais da Rede Acolhe e da Casa de Direitos da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) abordaram homens e mulheres que vivem ao relento no local. Após o levantamento inicial de informações, alguns foram encaminhados para a retirada de documentos. Para todos, no entanto, foi explicada a possibilidade de encaminhamento para albergues ou para tratamento na rede de assistência.

O superintendente, coronel Cícero Silva, e a subcomandante do Ronda, tenente Camila Albuquerque, lideraram a ação, que também contou com o apoio de militares do Gerenciamento de Crise da PM/AL e guarnições operacionais do próprio Ronda.

“Existe uma determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e da Defensoria Pública da União (DPU), que trata sobre direitos humanos das pessoas em situação de rua, assim como do combate à violência a elas. Por conta disso, a Seprev atende orientação também do Ministério Público Estadual em Alagoas e realiza essa ação integrada periodicamente em diferentes pontos, considerados críticos, da Capital”, explicou o superintendente.

De acordo com a chefe da Equipe de Articulação e Mobilização Social do Ronda no Bairro, assistente social Vanessa Castro, a abordagem é sempre humanizada feita pelos psicólogos e assistentes sociais tanto do Ronda quanto da Rede Acolhe.

“Sabemos que cada um dessas pessoas tem uma história de vida sofrida, muitas delas com processos de dependência química, com laços familiares desfeitos, e expostos, além de tudo, à violência. Por isso, a abordagem precisa ser feita com cautela, humanizada, ouvindo-os em suas demandas, tentando entender um pouco do que viveram e vivem. Só depois, damos início à conscientização quanto aos serviços que a rede de acolhimento oferece”, esclarece Vanessa Castro.

“Apesar de todas as informações que repassamos a internação para os usuários de drogas e o encaminhamento para os albergues são voluntários, e muitos, infelizmente, não aceitam a oferta”, finalizou.