Justiça

Pretos e pardos representam mais de 40% dos magistrados do TRT Alagoas

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

Por 7Segundos 20/11/2023 11h11 - Atualizado em 20/11/2023 11h11
Pretos e pardos representam mais de 40% dos magistrados do TRT Alagoas
Prédio sede do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (TRT/AL) - Foto: Assessoria

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou um levantamento que faz uma leitura racial dos servidores, estagiários e magistrados dos Tribunais de Justiça. O Diagnóstico Étino-Racial no Poder Judiciário foi divulgado na semana passada.

O levantamento vem da Comissão Permanente de Democratização e Aperfeiçoamento dos Serviços Judiciários do CNJ, que tem como objetivo propor estudos que visem à democratização do acesso à Justiça e propor ações destinados ao combate da discriminação, do preconceito e de outras expressões da desigualdade de raça, gênero, condição física.

Neste novo relatório, houve um recadastramento e campanha de sensibilização dos profissionais, o que resulta em um retrato mais completo, fidedigno e atualizado sobre raça/cor.

Percentual de magistrados(as) pretos(as) e pardos(as) por tribunal (excluídos os não informados)

TJ-AL - Não informado

TRT-AL - 40,4%

TRE−AL - 24,5%

Percentual de servidores(as) pretos(as) ou pardos(as) por tribunal (excluídos os não informados)

TJ/AL - 25,9%

TRT-AL - 36,4%

TRE-AL - 53,2%

Percentual de estagiários(as) pretos(as) ou pardos(as) por tribunal (excluídos os não informados)

TJ/AL - 39,4%

TRT-AL - Não informado

TRE-AL - 73,9%