Maceió

'Tudo é muito complexo', diz superintendente da PF sobre investigações da Braskem

Objetivo da ação da PF é apurar as responsabilidades na cadeia de comando da empresa

Por Marcos Filipe Sousa e Pedro Acioli 21/12/2023 11h11
'Tudo é muito complexo', diz superintendente da PF sobre investigações da Braskem
Delegados durante coletiva - Foto: Pedro Acioli/ 7Segundos

Após a apreensão de material na sede da Braskem e em residência de diretores, durante a operação “Lágrimas de Sal”, na manhã desta quinta-feira (21), a Polícia Federal (PF) concedeu uma coletiva de imprensa, em sua sede, para explicar a ação.

A delegada Luciana Paiva Barbosa, superintendente da PF no Estado, informou que o processo segue em segredo de Justiça, mas informou que o caso envolvendo a empresa e o afundamento do solo em bairros de Maceió é “complexo”.

“Desde que assumimos em março deste ano, falei em alguma entrevistas, na minha posse, que iriamos dar atenção aos crime ambientais, inclusive a esse. Trouxemos delegados de outras partes do país, especializados neste tema e desde abril estamos tentando fechar esse ciclo, com a ajuda de peritos que trabalharam em Brumadinho e Mariana”, explicou.

A superintendente informou que realizou reuniões com o MPF, IMA e Defesas Civis, no decorrer dos meses. “A operação de hoje é uma consequência de investigações que vieram se intensificando”.

O delegado Marcelo Pessoa de Aquino França Filho esteve a frente dos trabalhos ocorridos hoje e informou que o objetivo será de preencher lacunas deixadas no processo. “É um crime que envolve uma grande corporação e precisamos saber o que aconteceu dentro da cadeia de comando da empresa”.

Também foram realizadas ações nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Aracaju (SE). “Queremos encontrar a responsabilidade individual em todo o processo”.