Em meio a operação Lágrimas de Sal, ocorrida nesta semana, em Maceió, da Polícia Federal contra a Braskem, a população da capital que já desconfiava de dados apresentados pela empresa, ficou ainda mais receosa com a legitimidade das informações. Também foi divulgado que um dos laboratórios da UFAL que ajuda na coleta e analiza, tem financeamento da mineradora.

Emerson Carlos Soares e Silva é um dos coordenadores do projeto, por meio do Laboratório de Aquicultura e Ecologia Aquática e está a frente da divulgação desses dados. O contrato para monitorar a lagoa Mundaú foi firmado entre a Braskem e a UFAL em janeiro deste ano.

Números obtidos pelo 7Segundos apontam que bolsas mensais de pesquisa de R$4.200 a repasses para a compra de materiais que variam de valor.

Em contato com a UFAL, a instituição reafirmou que os pesquisadores têm expertise e compromisso com a sociedade em suas pesquisas, e destacou que o fato da empresa ter sido obrigada a financiar pesquisas possibilitou um salto qualitativo para os laboratórios da Ufal.