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Novos juízes do TJ visitam unidades do sistema prisional em Maceió

Magistrados também estiveram na Vara de Execuções Penais; na quinta (22), conhecem o Presídio do Agreste

Por 7Segundos com assessoria 21/02/2024 13h01 - Atualizado em 21/02/2024 14h02
Novos juízes do TJ visitam unidades do sistema prisional em Maceió
Juiz Alexandre Machado explicou o funcionamento do sistema prisional na capital. Foto: Caio Loureiro - Foto: Reprodução

Os novos juízes substitutos do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) visitaram unidades do sistema prisional, em Maceió, nesta quarta (21). Os magistrados também conheceram o trabalho da Vara de Execuções Penais (VEP), responsável pelos processos envolvendo cumprimento de pena de réus condenados.

Foram visitados os presídios Baldomero Cavalcante e Santa Luzia, além do Núcleo Ressocializador. Na quinta (22), os juízes conhecerão o Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano. A iniciativa faz parte do curso de formação promovido pela Escola da Magistratura de Alagoas (Esmal).

"Você percebe que a realidade não é bem daquela forma que você estudou, ela é mais dura, e isso pode trazer uma sensibilidade maior para o juiz no seu dia a dia", disse o magistrado Flávio Reyes.

Para a juíza Alana Oliveira, ouvir as demandas dos reeducandos é importante para o exercício da profissão. "O nosso trabalho reflete diretamente no sistema prisional, então, ter essa conexão, esse retorno do sistema prisional para o Judiciário, é fundamental", avaliou.

Os magistrados foram acompanhados pelos juízes da VEP, Alexandre Machado e Allysson Amorim. "É importante conhecer a realidade do nosso sistema prisional, para saber os limites, saber o que dá para ser feito e, dentro de uma atuação institucional, até propor melhorias", disse Alexandre Machado, que explicou como é feita a distribuição dos reeducandos nas unidades prisionais.

"A gente faz a distribuição entre faccionados e não-faccionados, até as pessoas que são condicionadas por fins sexuais, por violência doméstica, e a partir do momento que os juízes passam a ter conhecimento dessa realidade, fica mais fácil também decidirem em suas comarcas", explicou o magistrado.