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Na CPI, ecologista chora e alerta para novas autorizações da Braskem

O ambientalista ressaltou a responsabilidade da Agência Nacional de Mineração (ANM) em relação as atividades da Braskem no estado

Por Lane Gois 05/03/2024 15h03 - Atualizado em 05/03/2024 16h04
Na CPI, ecologista chora e alerta para novas autorizações da Braskem
CPI da Braskem - Foto: Reprodução

Na tarde desta terça-feira (5), a CPI da Braskem recebeu os primeiros depoentes, entre eles, o ambientalista José Geraldo Marques, que detalhou como ocorreu o início da extração de sal-gema em Alagoas.

O ambientalista ressaltou a responsabilidade da Agência Nacional de Mineração (ANM) em relação as atividades da Braskem no estado.

José Geraldo relembrou que a Braskem assumiu o risco e, mesmo após a tragédia que deixou uma parte de Maceió destruída, recebeu mais sete autorizações para utilizar a zona do norte de Alagoas.

Ao ser perguntado se sabia quem era os responsáveis pelas autorizações, ele relata que desde a época em que ele era o responsável pelo órgão do meio ambiente existiam coisas que eram mistérios e até hoje continua assim.

''A mineração não é responsabilidade do órgão do meio ambiente, tem coisas que são mistérios, mistérios que vem desde a época que eu era responsável pelo o órgão'', comenta José Geraldo .

Ele afirma que recebeu mensagens de ameaças de morte após alertar sobre os risco da extração do sal-gema para as autoridades.