No programa Antena Manhã desta segunda-feira (18), o  ginecologista e obstetra, Dr. Alberto Sandes, discutiu os impactos preocupantes da obesidade na população brasileira. Segundo ele, aproximadamente 40% dos adultos no Brasil sofrem com essa condição, o que representa um sério problema de saúde pública.

O método mais utilizado para avaliar a obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC), que é calculado dividindo o peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2000, considera-se obesa uma pessoa cujo IMC seja igual ou superior a 30. Já mulheres com valores entre 25 e 30 são consideradas com sobrepeso, o que também pode acarretar em consequências negativas para a saúde.

O Dr. Sandes ressaltou a gravidade da situação, afirmando que a obesidade é uma das maiores epidemias silenciosas do mundo, muitas vezes mascarada. Ele também alertou para a complexidade da condição, enfatizando que ela pode começar ainda no útero da mãe. "A obesidade é uma doença que pode ser tratada, mas é necessário agir desde a formação do indivíduo", destacou o médico.

A obesidade não é apenas uma questão estética, mas sim uma condição que aumenta significativamente o risco de desenvolver uma série de doenças graves, tais como pressão arterial elevada, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, AVC, colelitíase e câncer de mama e intestino grosso.