Meio ambiente

Empresários de Maragogi vão à Justiça Federal por estabelecimentos da orla

Estabelecimentos fechados geram prejuízos a economia local

Por Maurício Silva 11/05/2018 14h02
Empresários de Maragogi vão à Justiça Federal por estabelecimentos da orla
Estabelecimentos foram fechados na orla de Maragogi - Foto: 7Segundos

Representantes da Prefeitura de Maragogi e empresários foram à Justiça Federal, em Maceió, nesta sexta-feira (11), tentarem uma liminar para reabrir os estabelecimentos comerciais da orla marítima da cidade da região Norte de Alagoas. Os empreendimentos foram fechados nesta quinta-feira (10) em uma operação conjunta do IBAMA, SPU/AL e Polícia Ambiental de Alagoas. Além de lacrados, os pontos foram autuados R$ 50.500,00 por falta de licenciamento ambiental.

O secretário de Meio Ambiente, Gabriel Vasconcelos, está na Justiça Federal juntamente com um advogado e o vereador Daniel Vasconcelos (PSC) "Dani da Elba". Eles estão com uma liminar para tentar reabrir os estabelecimentos comerciais de foram lacrados ontem durante a operação denominada "Ape'ku Pindí", de areias limpas, resultou na lavratura de 25 autos de infração por falta de licenciamento ambiental. São restaurantes, bares, lojas de artesanato, entre outros pontos comerciais.

Gabriel Vasconcelos disse os empresários da orla de Maragogi procuraram se regularizar. “Importante ressaltar que os empreendimentos lacrados quando foram notificados pelo IBAMA em fevereiro procuraram se regularizar perante o IMA e só não obtiveram a licença porque a SPU inexplicavelmente não concedeu a certidão de aforamento”, explicou.

Os representantes da Prefeitura de Maragogi, da Câmara de Vereadores e empresários tentam uma liminar para que os estabelecimentos voltem a funcionar. Os proprietários estão sofrendo grande prejuízo com as portas fechadas. A orla da Avenida Senador Rui Palmeira está praticamente vazia, muito diferente dos dias habituais quando fica totalmente lotada. Os turistas tiveram que se “afastarem” dos estabelecimentos.

Os donos dos pontos comerciais estão indignados. Como é o caso de Genivaldo Luiz dos Santos. “Essa licença ambiental nós não temos, já demos entrada na SPU e no IMA, mas até agora não chegou nas mãos da gente e eles simplesmente vieram e lacraram nossos estabelecimentos. Vamos acionar o nosso advogado. Além de tudo a multa foi altíssima”, explicou o dono de restaurante na orla.

O prefeito de Maragogi, Fernando Sérgio Lira Neto, disse em entrevista à imprensa que vai tentar uma audiência com os representantes do IBAMA em Brasília para encontrar uma solução. Ele disse que todos foram pegos de surpresa e vai fazer o possível para tentar reabrir as barracas.