Polícia

Acusados de latrocínio ao professor se contradizem em depoimentos

Thiago Vieira e Marquinho Guará dizem versões diferentes sobre participações no crime

Por 7Segundos 14/06/2018 07h07
Acusados de latrocínio ao professor se contradizem em depoimentos
Delegado Belmiro Cavalcante disse que o acusado de matar o professor é do PCC - Foto: 7Segundos

Os acusados de latrocínio ao professor Edmilson da Silva estão se contradizendo em depoimentos e acareação junto à Polícia Civil. Thiago dos Santos Silva, o “Thiago Vieira”, e Marcos José da Silva, o “Marquinho Guará”, estão opostos quanto a participação do crime ao educador. O mototaxista foi encontrado morto no último domingo (10), em Porto Calvo. Ele tinha sumido desde o dia 8 quando foi trabalhar em Jacuípe.

Thiago Vieira foi preso ainda no dia 10 de junho quando estava na Fazenda Várzea Grande, na zona rural de Porto Calvo, região Norte de Alagoas. Em depoimento ao delegado Belmiro Cavalcante, em Matriz de Camaragibe, ele confessou ter atirado no professor na sexta-feira (8) e afirmou que contou com a participação de Marquinho Guará para cometer o latrocínio: roubo seguido de morte. O acusado de atirar no educador é ex-aluno da vítima.

Marcos José da Silva foi detido no Distrito Barra Grande, em Maragogi, na última terça-feira (12) e foi encaminhado para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em São Luís do Quitunde. Em depoimento aos policiais civis, ele negou ter participado do crime que chocou os moradores da região Norte de Alagoas.

O delegado Belmiro Cavalcante disse em entrevista ao 7Segundos que os dois estão com versões distintas. “O Marquinho Guará negou que tenha participado do crime contra o professor, mas o Thiago Vieira afirma veementemente que ele participou da ação. Guará afirmou que participou de alguns crimes com Thiago Vieira, mas descartou ter participado da ação com o educador”, disse Cavalcante.

Belmiro Cavalcante também afirmou em entrevista exclusiva ao 7Segundos nesta quarta-feira (13) que os dois acusados fazem parte do Primeiro Comando da Capital (PCC), a mais perigosa facção criminosa do país. O delegado informou ainda que a Polícia Civil já fez uma acareação (confrontação de duas ou mais pessoas, entre si ou com as partes) com os acusados e as versões foram distintas quanto a participação de Guará no crime.