Justiça

Júri inocenta acusado de matar padrasto em Maragogi

Julgamento ocorreu nesta quinta-feira (10) no Fórum Melchíades Lindoso

Por Maurício Silva 10/11/2022 14h02 - Atualizado em 10/11/2022 15h03
Júri inocenta acusado de matar padrasto em Maragogi
Juiz Douglas de Freitas e promotora Francisca Paula durante o julgamento em Maragogi - Foto: Isac Silva/7Segundos

O corpo de jurados decidiu inocentar um enteado acusado de matar o próprio padrasto no ano de 2021 no município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas. O júri popular ocorreu na manhã desta quinta-feira (10), no Fórum Melchíades Lindoso, no município litorâneo.

O jovem réu de 19 anos de idade estava preso desde janeiro desse ano após um mandado de prisão ser expedido contra ele pela morte do padrasto. O homicídio na cidade turística ocorreu em dezembro do ano passado e foi a julgamento nesta quinta-feira (10).

Francisca Paula representou o Ministério Público no caso. Foto: Isac Silva


O juiz do Fórum da Comarca de Maragogi, Douglas Beckhauser de Freitas, prestou mais informações do caso que foi a julgamento popular. "Esse júri trata-se de um caso que teria ocorrido em dezembro do ano passado em que o Ministério Público do Estado de Alagoas acusou uma determinada pessoa de ter cometido um homicídio consumado do seu padrasto. A defesa alega que esse padrasto bateria tanto na mãe do acusado quanto no seu irmão. Basicamente a alegação defensiva é essa", informou.

Douglas Beckhauser de Freitas disse que esse processo não foi demorado, como geralmente ocorre. "Esse processo tramitou muito rapidamente, em menos de um ano a gente conseguiu já designar a sessão do tribunal do júri. Os processos de júri, em geral, são demorados, tanto é que muitas vezes se julgam homicídios que ocorreram há muito tempo e este tramitou muito rapidamente. O acusado permaneceu preso durante todo o período em que tramitou o processo", comunicou.

O julgamento ocorreu no auditório do Fórum Melchíades Lindoso. A acusação ficou com a responsabilidade da promotora Francisca Paula de Jesus e a defesa foi da defensora pública Carolina Barros de Campos Góes. O réu foi absolvido por quatro votos a um.

O jovem ficou muito aliviado e feliz com a absolvição. A mãe dele também ficou muito contente em ver o filho em liberdade. "Feliz! Contente! Pelo menos agora ele saiu daquele inferno", celebrou a genitora. 

Defensora pública Carolina Góes fez a defesa do réu. Foto: Isac Silva

Com apuração de Isac Silva*