Economia

Drex será o nome da primeira moeda digital do país, anuncia BC

A moeda virtual oficial do Brasil ainda está em teste e a expectativa é que seja lançada até o final de 2024

Por R7 07/08/2023 15h03
Drex será o nome da primeira moeda digital do país, anuncia BC
Banco Central lança a marca da moeda digital, o Drex - Foto: Divulgação

O BC (Banco Central) informou nesta segunda-feira (7) qual vai ser o nome da primeira moeda digital do Brasil. Chamada de Drex (em inglês, Central Bank Digital Currency – CBDC), a moeda digital foi criada e será operada pelo BC.

A moeda virtual oficial do Brasil ainda está em teste e a expectativa é que seja lançada no final de 2024, modernizando o sistema bancário e o modo de lidar com o dinheiro.

Segundo a instituição, a combinação de letras “D” e “R” faz alusão ao Real Digital; o “E” vem de eletrônico e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, do uso de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology – DLT), tecnologia adotada para o Drex, dando continuidade à família de soluções do BC iniciada com o Pix.

"Estamos dando um passo a mais nessa família do Pix que a gente criou e fez tanto sucesso", disse o coordenador da iniciativa do BC, Fabio Araujo, durante live sobre a iniciativa do real digital, a CBDC (Moeda Digital do Banco Central).

O nome foi criado pela área de marketing do BC, assim como Pix. Além disso, o conceito visual do Drex procura a utilização de tipografia e elementos gráficos que remetem ao universo digital.

"A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores", afirmou o Banco Central em nota.

Fazendo alusão a uma transação, as duas setas que se incluem no “D” têm relação com a evolução do Real para o ambiente digital, reforçando o atributo da agilidade, e o uso das cores, numa transição de azul para verde claro, passa a mensagem de “transação concluída”, acrescenta o BC.

Na fase de teste, o BC avaliará os benefícios da plataforma de tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Tecnology — DLT) para operações com ativos tokenizados, dados os contornos legais de sigilo, proteção de dados e prevenção à lavagem de dinheiro. O teste será realizado em ambiente simulado, não envolvendo transações ou valores reais.