Violência

Ministério Público aguarda a condenação de homem por violência contra a mulher em Jacuípe

Ricardo Francisco é acusado de sequestro e lesão corporal contra a ex-companheira

Por 7Segundos com assessoria 01/03/2024 14h02 - Atualizado em 01/03/2024 15h03
Ministério Público aguarda a condenação de homem por violência contra a mulher em Jacuípe
Ricardo Francisco é acusado de sequestro e lesão corporal contra a ex-companheira - Foto: Foto de Anete Lusina

O Ministério Público de Alagoas pediu a condenação de Ricardo Francisco da Silva, conhecido como Thor, por uma série de violações cometidas contra sua ex-companheira. Ele é acusado de sequestro e lesão corporal, entre outros crimes ocorridos em 2023 na cidade de Jacuípe. O processo aguarda as alegações finais da defesa e sentença. O réu está em prisão preventiva.

De acordo com o promotor de Justiça Rodrigo Soares, o acusado não se contentava com o fim do relacionamento e passou a perseguir a vítima, ameaçando a sua integridade física e psicológica. “Ricardo causou dano emocional a ela ao tentar controlar suas ações mediante ameaça e limitando seu direito de ir e vir”, explicou o promotor.

Diante desses episódios, o MPAL pediu que medidas protetivas fossem decretadas. Entre elas, que o acusado fosse proibido de se aproximar da vítima ou de seus familiares. Porém, Ricardo desrespeitou a determinação judicial quando, no dia 14 de dezembro, arrombou o portão da residência da vítima portando uma faca.

Sequestro e lesão corporal


Com o uso de violência, ele levou a vítima e seu filho de nove anos para perto de um riacho que fica no fundo da casa onde ela residia. Ricardo apenas a libertou quando ela prometeu reatar o relacionamento. Nesse espaço de tempo, ele havia golpeado a vítima com uma faca, lesionando seu dedo e cotovelo.

Com base nesses fatos, o MPAL apresentou em janeiro denúncia contra Ricardo por descumprimento de medidas protetivas de urgência, em continuidade delitiva; dano qualificado pelo emprego de ameaça; sequestro; lesão corporal contra mulher por razões de sexo feminino; perseguição contra mulher por razões de sexo feminino; e violência psicológica, em continuidade delitiva.

Agora, o Ministério Público aguarda que a defesa do réu apresente suas alegações finais e o juiz profira a sentença.