Eleições 2022

"Não tenho dúvidas que estarei no segundo turno," diz Rui Palmeira à Nova Farol

Candidato concedeu entrevista ao programa Na Mira da Notícia nesta segunda (19)

Por Henrique Interaminense 20/09/2022 10h10 - Atualizado em 20/09/2022 10h10
'Não tenho dúvidas que estarei no segundo turno,' diz Rui Palmeira à Nova Farol
Candidato Rui Palmeira (PSD). - Foto: 7segundos

O candidato ao governo do estado de Alagoas, Rui Palmeira (PSD) concedeu entrevista ao programa Na Mira da Notícia, da Nova Farol FM em Palmeira dos Índios apresentado pelo jornalista Henrique Interaminense na noite desta segunda-feira (19). 

Ele foi o quarto candidato entrevistado na série realizada pelo programa com os postulantes ao cargo mais importante do estado. Rui Palmeira apresentou as propostas aos ouvintes e eleitores do agreste. Ele começou respondendo sobre as estratégias para a reta final de campanha. 

“Todo instituto minimamente serio mostra que nós temos um quadro muito equilibrado. Eu disputei duas eleições históricas em Maceió. Na primeira em 2012 eu comecei mais de quize, dezoito pontos atrás do primeiro e terminei vencendo aquela eleição ainda no primeiro turno. Na segunda, na minha reeleição, comecei o processo eleitoral doze pontos atrás do meu adversário que tinha o apoio do Renan Calheiros do Governo do Estado e venci mais aquela eleição. Eu não tenho dúvida que eu vou estar no segundo turno porque nós temos o que apresentar, minha ficha é limpa e não respondo a processos. Mas a minha ficha não é vazia, eu tenho história, um serviço prestado, sobretudo pela nossa capital. Tem os debates pela frente e os eleitores já perceberam que tem candidato fugindo e aqui um apelo para que não façam mais isso,” disse Rui.

Ele exaltou os feitos a frente da prefeitura de Maceió e começou pelo transporte. “A faixa azul a gente conseguiu diminuir muito o tempo que as pessoas passam no transporte coletivo melhorando a qualidade de vida do povo maceioense. A gente precisa de obras de mobilidade em outras cidades de Alagoas. Nós temos gargalos crônicos, por exemplo, em Arapiraca. Pra chegar e sair da cidade é um sofrimento muito grande. A gente precisa de investimento em obras que melhorem a qualidade diária dos acessos a algumas cidades do nosso do nosso Estado. É preciso fazer investimentos em duplicações e fazer as obras com qualidade,” propôs o candidato.

Sobre educação, mais uma vez relembrou sua passagem pela prefeitura da capital. "Do primeiro ao ultimo dia do meu mandato tive uma única secretária de educação com total autonomia para montar a equipe e utilizando muito servidor efetivo do próprio município. Buscamos parceria com institutos, como Ayrton Senna, CeA, Wolkswagem e PNUD. Deixamos de ser a penúltima capital do nordeste para quarta, até ficando na frente do Recife. Fomos a capital que mais avançou no IDEB no páis. Mostra que fizemos um trabalho sério em Maceió e vamos fazer no governo de Alagoas. A prioridade é o ensino profissionalizante, precisamos capacitar o nosso jovem respeitando a vocação de cada região. Queremos chegar a pelo menos vinte por cento dos jovens da nossa rede estadual no ensino técnico profissionalizante," enfatizou o candidato.

A geração de emprego e renda também foi discutida durante a entrevista.“A política de incentivos fiscais do Estado de atração de empresas, de indústrias, está equivocada. Ela é linear, a indústria que vem sem instalar em Maceió ou que for à Pariconha ou para o sertão tem o mesmo incentivo, a gente vai mudar isso. Nós vamos implantar uma política que já existe, por exemplo, no Ceará. Quanto mais distante da capital e menor índice de desenvolvimento humano daquele município, maior será o incentivo. Exatamente para tornar o interior mais competitivo, porque se a gente deixar essa política linear todo mundo que vem para Alagoas vai querer instalar na região de Maceió porque aqui tá o maior mercado consumidor, tem o porto e o aeroporto,” explicou.

Sobre a questão do saneamento Rui apontou que é preciso fiscalizar as empresas que ganharam concessões no estado. "A gente sabe que o governo fez concessão para diversas empresas. Precisamos cobrar que essas empresas cumpram o que está no contrato. Nós temos que colocar a Arsal para cobrar de fato a execução desses contratos para que saiamos desse ranking tão ruim quando se fala em saneamento," finalizou Palmeira.