Cidades

UFAL Palmeira realiza debate sobre falas negras e indígenas

Evento acontece nos dias 12 e 13 de setembro

Por 7segundos 13/09/2023 08h08 - Atualizado em 13/09/2023 08h08
UFAL Palmeira realiza debate sobre falas negras e indígenas
O evento chega à 12ª edição após mudanças e reformulações no nome no decorrer dos anos. - Foto: Assessoria

Aconteceu nesta terça-feira (12) e continua nesta quarta-feira (13) de setembro, o 12º Falas Negras e Indígenas. Discutindo o tema Identidades Femininas: Movimentos e Encontros no Semiárido, o evento é uma realização do Núcleo de Estudos do Semiárido Alagoano (PET Nesal), do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Unidade Palmeira dos Índios.

Segundo a professora Marli de Araújo Santos, coordenadora do PET Nesal, o evento chega à 12ª edição após mudanças e reformulações no nome no decorrer dos anos. “É importante aderir a movimentações que ampliem as possibilidades de debates e construções coletivas entre os povos Indígenas, a população Negra e a comunidade universitária”, explica.

Ela informa ainda que o evento foi pensado na busca de ter por referência toda a sabedoria ancestral de corpos femininos que constroem o semiárido, seja de forma teórica ou prática. “A partir desse encontro, que reunirá representações de diversos povos, discutiremos desde suas vivências até os formatos de organização e sobrevivência”, informa.

A programação terá início com a mesa “Flores de Mandacaru: brotamos, lutamos e crescemos”, com a participação de Ivaniza Leite da Sillva, atual representante do povoado Cajá dos Negros; de Betânia Celestino, chefe substituta da CTL de Palmeira dos Índios Xucuru Kariri; e Francisca Celestino, da aldeia Indígena Boqueirão.

Também em destaque a roda de conversa Ciranda de Mulheres e os minicursos: “Mulher Macho? Sim, Senhor: Violência de gênero e o papel da psicologia no sertão alagoano”, com a psicóloga Lidiane Costa; “Representatividade feminina na mídia”, com a professora do curso de Comunicação da Ufal, Lídia Ramires; “Enlaços femininos: a história da organização de mulheres alagoanas”; com a assistente social Ana Pereira; e o minicurso “Qual a importância de uma cacica para os indígenas?”, com Betânia Celestino.

Ainda na programação, a oficina “Semear sementes pela capoeira Angola”, com Camila Pinheiro, capoeirista e professora de Sociologia na educação básica do Estado de Alagoas; e a oficina “Ervas que curam corpos que resistem”, que será ministrada pela líder comunitária do Quilombo Poços do Lunga, Antônia do Espírito Santo. Confira mais informações e a programação completa no site.