Polícia

PM da reserva é preso em Quebrangulo acusado de homicídio de Sérgio Serafim

Outro envolvido no crime, ocorrido em 07 de agosto, foi assassinado em Maceió

Por 7Segundos 09/11/2023 13h01 - Atualizado em 09/11/2023 14h02
PM da reserva é preso em Quebrangulo acusado de homicídio de Sérgio Serafim
Sérgio Serafim estava na frente da casa quando criminosos chegaram atirando - Foto: reprodução

Os delegados Igor Diego e Sidney Tenório elucidaram o assassinato de Sérgio Serafim, ocorrido no dia 07 de agosto no Sítio Casinhas, zona rural de Estrela de Alagoas. Um dos acusados do crime é um policial militar da reserva, que foi preso em Quebrangulo na quarta-feira (08), em cumprimento de mandado de prisão preventiva.

O outro envolvido é um homem conhecido pelo apelido de "Pedrinho", que posteriormente foi assassinado em Maceió, nas proximidades do Mirante da Sereia.

No dia 07 de agosto, Sérgio Serafim estava em uma propriedade rural quando dois homens chegaram ao local em um carro de passeio, executaram a vítima com vários disparos de arma de fogo e fugiram em seguida. De acordo com os delegados, osexecutores seriam o PM da reserva e Pedrinho, que estaria na direção do veículo.

“Ao que tudo indica, tenha sido um crime de mando. É importante destacar que, no momento em que o Pedrinho foi assassinado aqui na cidade de Maceió, a equipe da Dracco estava na rua justamente para tentar localizá-lo e deflagrar uma operação no dia seguinte. Com a prisão também do policial militar da reserva, ele foi assassinado”, declarou o delegado Igor Diego.

A partir de agora, as investigações prosseguem em buscas de elementos para comprovar de que o assassinato de Sérgio Serafim se tratou de crime de mando, a motivação, e a autoria intelectual. O inquérito policial vai apurar também se o assassinato de Pedrinho tem relação com o crime.

Motivação política?


O assassinato de Sérgio Serafim, que era muito conhecido no meio politico e cunhado de um vereador de Estrela de Alagoas teve grande repercussão na região. O prefeito de Palmeira dos Índios, Julio Cezar, se pronunciou sobre o caso publicamente, dias depois, durante uma inuaguração.

"Não podemos ter medo de quem patrocina a violência, de quem executa ou manda executar, que seja agente político, cabo eleitoral ou não. alagoas não pode voltar à época quem que os crimes me mando aconteciam à luz do dia. Sérgio Serafim, meu aliado, e aliado de Hugo Wanderley [prefeito de Cacimbinhas] tombou, e não podemos mais admitir esse tipo de crime em Alagoas", declarou.

O ex-prefeito de Cacimbinhas, Roberto Wanderley, e o ex-prefeito de Estrela de Alagoas, Arlindo Garrote, também usaram suas redes sociais para pedir celeridade e rigor nas investigações policiais.