Além da rivalidade, o clássico entre CSA e ASA será diferente para Didira. Pela primeira vez após deixar a equipe do agreste alagoano, o jogador azulino reencontrará os torcedores alvinegros e ex-companheiros de clube. Ao todo, foram oito anos defendendo as cores do Fantasma. No currículo está os títulos estaduais de 2009 e 2011, no entanto saiu pela porta de trás do Estádio Coaracy da Mata Fonseca.

Na coletiva à imprensa na quinta-feira, Didira não pôde fugir das perguntas sobre o ex-clube. Avaliou o momento do adversário, demonstrou respeito, mas pode ser que comemore caso marque gols diante do ASA.

- Respeito eu tenho, até porque eu tenho uma boa história no ASA. Não posso desfavorecer a equipe do ASA em nenhum momento, pois é o clube que me projetou no futebol, então eu respeito. No momento estou no CSA, preciso procurar fazer o melhor pelo CSA. (Comemorar) o gol vai depender do momento, vai ser consequência da adrenalina, então independentemente de comemorar ou não o importante é ajudar o CSA. Se tiver que comemorar eu irei agradecendo a Deus - disse.

Didira acumula títulos, gols e partidas memoráveis em Arapiraca. Esteve no maior momento do ASA no futebol nacional, quando disputou a Série B em duas oportunidades. Com os cofres no vermelho, o ASA não passa por um momento bom no Campeonato Alagoano. São quatro jogos sem vitórias. 

- A gente precisa tirar proveito dessa situação, aproveitar esse mau momento que o ASA está passando. Sabemos que será um jogo complicado. Eles vêm com intuito de tirar nossa invencibilidade porque precisam da vitória, mas estamos determinados em busca do bom resultado - destaca Didira. 

O reencontro de Didira com o ASA será neste domingo. Pela terceira rodada do hexagonal, o CSA recebe o Alvinegro no domingo, às 16h, no Estádio Rei Pelé. Com seis pontos, o Azulão é o líder da chave, enquanto o Fantasma está na quinta posição, com um.