Polícia
Mutirão para detectar risco de AVC em falcêmicos será realizado pelo Hemoal
03/11/2011 10h10
O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realiza mais um mutirão para detectar portadores de Anemia Falciforme com risco de desenvolver um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A ação acontece nesta sexta-feira (4), das 8h às 18h, no Ambulatório de Hematologia da instituição, situado na rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche, próximo ao Estádio Rei Pelé.
A avaliação, que é destinada a pacientes com idades entre 2 e 16 anos, consiste na realização do exame de Doppler Transcraniano, onde o paciente é submetido a um ultrassom da cabeça. Para isso, a direção do Hemoal está trazendo novamente a Alagoas o médico Camilo Vieira, que atua no Hospital das Clínicas da Bahia.
Vieira é especialista na realização deste procedimento, que evita o desencadeamento do AVC e, consequentemente, o surgimento de graves sequelas para os portadores da Anemia Falciforme. Por isso, segundo a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, a realização deste procedimento será importante para salvar a vida muitas crianças e adolescentes alagoanos.
“Depois do sucesso dos dois primeiros mutirões, realizamos mais uma edição, porque o AVC acarreta problemas sérios como o comprometimento da fala, mobilidade, além de levar à morte. Por meio da avaliação, detectaremos o risco que o paciente tem de desenvolver o Acidente Vascular Cerebral e poderemos realizar intervenções, além de realizar um regime de hipertransfusão”, frisou a diretora do Hemoal.
Ainda de acordo com Verônica Guedes, os portadores de Anemia Falciforme também terão a oportunidade de serem atendidos pela equipe multidisciplinar do Hemoal. Eles terão consultas com hematologiastas, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas e serão orientados pelas assistentes sociais do órgão.
A doença – A Anemia Falciforme é uma doença hereditária, que provoca uma deformação das hemácias (glóbulos vermelhos), afetando, em sua maioria, a população afrodescendente. Ela causa lesões no cérebro, pulmões e, principalmente, nos rins. A detecção é realizada no Hemoal, por meio do exame eletroforese de hemoglobina ou de DNA.
“Após o nascimento do bebê, caso não seja possível realizar o aconselhamento genético ou mesmo se ele for feito, é imprescindível realizar o teste do pezinho, cujo serviço está disponível nas maternidades públicas do Estado”, informou a diretora do Hemoal. A Anemia Falciforme afeta, principalmente, filhos de casais portadores do traço falciforme, onde há um risco de que 25% deles sejam portadores da doença.
Um dos tratamentos é a transfusão sanguínea, que é realizada no ambulatório de Hematologia do Hemoal. Por esta razão, os hematologistas recomendam que, antes de planejar ter um filho, os casais devem realizar o aconselhamento genético, em que será verificado se o homem ou a mulher possuem o traço falciforme, que pode gerar um filho com a doença, que em Alagoas afeta 400 alagoanos, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
A avaliação, que é destinada a pacientes com idades entre 2 e 16 anos, consiste na realização do exame de Doppler Transcraniano, onde o paciente é submetido a um ultrassom da cabeça. Para isso, a direção do Hemoal está trazendo novamente a Alagoas o médico Camilo Vieira, que atua no Hospital das Clínicas da Bahia.
Vieira é especialista na realização deste procedimento, que evita o desencadeamento do AVC e, consequentemente, o surgimento de graves sequelas para os portadores da Anemia Falciforme. Por isso, segundo a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, a realização deste procedimento será importante para salvar a vida muitas crianças e adolescentes alagoanos.
“Depois do sucesso dos dois primeiros mutirões, realizamos mais uma edição, porque o AVC acarreta problemas sérios como o comprometimento da fala, mobilidade, além de levar à morte. Por meio da avaliação, detectaremos o risco que o paciente tem de desenvolver o Acidente Vascular Cerebral e poderemos realizar intervenções, além de realizar um regime de hipertransfusão”, frisou a diretora do Hemoal.
Ainda de acordo com Verônica Guedes, os portadores de Anemia Falciforme também terão a oportunidade de serem atendidos pela equipe multidisciplinar do Hemoal. Eles terão consultas com hematologiastas, psicólogos, odontólogos, fisioterapeutas e serão orientados pelas assistentes sociais do órgão.
A doença – A Anemia Falciforme é uma doença hereditária, que provoca uma deformação das hemácias (glóbulos vermelhos), afetando, em sua maioria, a população afrodescendente. Ela causa lesões no cérebro, pulmões e, principalmente, nos rins. A detecção é realizada no Hemoal, por meio do exame eletroforese de hemoglobina ou de DNA.
“Após o nascimento do bebê, caso não seja possível realizar o aconselhamento genético ou mesmo se ele for feito, é imprescindível realizar o teste do pezinho, cujo serviço está disponível nas maternidades públicas do Estado”, informou a diretora do Hemoal. A Anemia Falciforme afeta, principalmente, filhos de casais portadores do traço falciforme, onde há um risco de que 25% deles sejam portadores da doença.
Um dos tratamentos é a transfusão sanguínea, que é realizada no ambulatório de Hematologia do Hemoal. Por esta razão, os hematologistas recomendam que, antes de planejar ter um filho, os casais devem realizar o aconselhamento genético, em que será verificado se o homem ou a mulher possuem o traço falciforme, que pode gerar um filho com a doença, que em Alagoas afeta 400 alagoanos, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
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