Economia
Pesquisa diz que bancos públicos não diminuem juros após queda da Selic
Levantamento foi feito pelo Procon mostra que CEF e BB, não repassam taxa da Selic aos clientes
18/09/2012 06h06
Da redação, com agências
A queda da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) para o menor patamar da história não foi repassado aos clientes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, mostra levantamento do Procon estadual de São Paulo. No caso dos bancos privados --Bradesco, HSBC, Itaú, Safra e Santander--, o repasse não foi integral.
Enquanto o BC (Banco Central) reduziu a taxa básica de juros de 8% para 7,5% ao ano em 29 de agosto --nona queda consecutiva da Selic--, pesquisa do Procon-SP em 5 e 6 de setembro mostra que as taxas cobradas pelas instituições no cheque especial e no empréstimo pessoal foram reduzidas, em média, em apenas 0,02 ponto percentual.
Segundo o levantamento, o juro médio do cheque especial caiu de 8,03% para 8,01% ao mês e o do empréstimo pessoal, de 5,39% para 5,37% ao mês, devido aos bancos privados.
Apesar de não ter repassado a queda da Selic ao consumidor, os bancos públicos possuem as menores taxas do mercado, tanto do cheque especial quanto do empréstimo pessoal (veja tabela abaixo).
O estudo, feito mensalmente pelo Procon paulista com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander, mostra que, das sete instituições pesquisadas em setembro, apenas quatro baixaram suas taxas do cheque especial e três, do empréstimo pessoal.
QUEDA NAS TAXAS
Cortaram seus juros no cheque especial os bancos Bradesco --de 8,82% para 8,78% ao mês (queda de 0,45% em relação à taxa de agosto)--, HSBC --de 9,89% para 9,85% ao mês (queda de 0,40%)--, Itaú --de 8,81% para 8,77% ao mês (queda de 0,45%)-- e Santander --de 9,91% para 9,87% ao mês (queda de 0,40%).
Banco do Brasil, Caixa e Safra mantiveram suas taxas de cheque especial no mesmo patamar de agosto.
No empréstimo pessoal, diminuíram suas taxas os bancos Bradesco --de 6,23% para 6,19% ao mês (queda de 0,64% em relação à taxa de agosto)--, HSBC --de 5,93% para 5,89% ao mês (queda de 0,67%)-- e Itaú --de 6,62% para 6,58% ao mês (queda de 0,60%).
Banco do Brasil, Caixa, Safra e Santander não reduziram suas taxas de cheque especial em relação às taxas cobradas em agosto.
O Procon-SP estipulou o prazo de 12 meses para calcular a taxa do empréstimo pessoal e de 30 dias para o juros do cheque especial. Foram coletados os dados coletados referentes às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação.
RECOMENDAÇÕES AOS CLIENTES
Segundo a instituição, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo estadual, a pesquisa mostra que "é pequeno o impacto da redução da Selic sobre as
taxas de juros das operações de crédito".
Assim, o Procon-SP recomenda ao consumidor continuar planejando seu orçamento e não contrair empréstimos sem o devido cuidado. "Se realmente for necessária, a contratação de crédito deve ser planejada e as parcelas do empréstimo devem ser computadas no orçamento", para não inviabilizar o pagamento de outras despesas.
A queda da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) para o menor patamar da história não foi repassado aos clientes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, mostra levantamento do Procon estadual de São Paulo. No caso dos bancos privados --Bradesco, HSBC, Itaú, Safra e Santander--, o repasse não foi integral.
Enquanto o BC (Banco Central) reduziu a taxa básica de juros de 8% para 7,5% ao ano em 29 de agosto --nona queda consecutiva da Selic--, pesquisa do Procon-SP em 5 e 6 de setembro mostra que as taxas cobradas pelas instituições no cheque especial e no empréstimo pessoal foram reduzidas, em média, em apenas 0,02 ponto percentual.
Segundo o levantamento, o juro médio do cheque especial caiu de 8,03% para 8,01% ao mês e o do empréstimo pessoal, de 5,39% para 5,37% ao mês, devido aos bancos privados.
Apesar de não ter repassado a queda da Selic ao consumidor, os bancos públicos possuem as menores taxas do mercado, tanto do cheque especial quanto do empréstimo pessoal (veja tabela abaixo).
O estudo, feito mensalmente pelo Procon paulista com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander, mostra que, das sete instituições pesquisadas em setembro, apenas quatro baixaram suas taxas do cheque especial e três, do empréstimo pessoal.
QUEDA NAS TAXAS
Cortaram seus juros no cheque especial os bancos Bradesco --de 8,82% para 8,78% ao mês (queda de 0,45% em relação à taxa de agosto)--, HSBC --de 9,89% para 9,85% ao mês (queda de 0,40%)--, Itaú --de 8,81% para 8,77% ao mês (queda de 0,45%)-- e Santander --de 9,91% para 9,87% ao mês (queda de 0,40%).
Banco do Brasil, Caixa e Safra mantiveram suas taxas de cheque especial no mesmo patamar de agosto.
No empréstimo pessoal, diminuíram suas taxas os bancos Bradesco --de 6,23% para 6,19% ao mês (queda de 0,64% em relação à taxa de agosto)--, HSBC --de 5,93% para 5,89% ao mês (queda de 0,67%)-- e Itaú --de 6,62% para 6,58% ao mês (queda de 0,60%).
Banco do Brasil, Caixa, Safra e Santander não reduziram suas taxas de cheque especial em relação às taxas cobradas em agosto.
O Procon-SP estipulou o prazo de 12 meses para calcular a taxa do empréstimo pessoal e de 30 dias para o juros do cheque especial. Foram coletados os dados coletados referentes às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação.
RECOMENDAÇÕES AOS CLIENTES
Segundo a instituição, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo estadual, a pesquisa mostra que "é pequeno o impacto da redução da Selic sobre as
taxas de juros das operações de crédito".
Assim, o Procon-SP recomenda ao consumidor continuar planejando seu orçamento e não contrair empréstimos sem o devido cuidado. "Se realmente for necessária, a contratação de crédito deve ser planejada e as parcelas do empréstimo devem ser computadas no orçamento", para não inviabilizar o pagamento de outras despesas.
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