Blog do Roberto Ventura
Além de matar, a corrupção tem ocasionado o desprestígio da classe política brasileira

Nenhuma doença mata mais que a corrupção; ela é, sem dúvida, o câncer deste país. É fato que a Covid-19 tem destruído famílias, assim como milhares de brasileiros foram vítimas da cólera, febre amarela, varíola, aids, gripe espanhola, gripe influenza, etc., entretanto, nenhuma epidemia é mais letal que a corrupção. É uma 'doença' que, por mais que se tente debela-la, não tem fim. Ela tem ocasionado crises nas instituições públicas brasileiras, trazendo sérios problemas para a sociedade.
A corrupção acarreta prejuízos incalculáveis ao país e às pessoas; ela ocasiona a fome, a miséria, a falta de uma educação de qualidade, o analfabetismo, de uma saúde eficiente, de segurança pública, de infraestrutura e atinge a própria dignidade humana, causando o caos social. É um mal que se expande há anos nas administrações, servindo como um poderoso instrumento para políticos corruptos negociarem sua perpetuação no poder.
A classe política está desprestigiada porque não cumpre as promessas feitas em praça pública, enveredam pela banda podre da corrupção, esnobam, deitam e rolam com o dinheiro público, fazem os mesmos discursos enfadonhos e mentirosos, não sabem diagnosticar as mudanças que ocorrem na sociedade e, sobretudo, porque continuam fazendo da política uma maneira desonesta para fechar negócios, amparar familiares e ampliar oportunidades. Os políticos são bons em diagnósticos, mas péssimos em soluções.
Lutamos diariamente para obter com dignidade o sustento, e ainda sustentamos uma pesada estrutura burocrática que nada nos dá em troca, pelo contrário, ela nos esmaga, humilha e tripudia. Os cidadãos estão desconfiados, angustiados, decepcionados não pensam duas vezes para reagir na cara do político no momento em que ele pede o voto. De tanto ser enganado e ter seus direitos retirados e negados, o eleitor já não tem mais credibilidade nas promessas da classe política.
Os apertos de mão já não fazem efeito, as tapinhas nas costas não mais entusiasmam e as promessas entram por um ouvido e sai pelo outro, porque, de tanto ser enganado, o eleitor já não mais acredita nas promessas mirabolantes e mentirosas de políticos corruptos e ultrapassados, que ao chegar ao poder só pensam em duas coisas: ganhar dinheiro, enriquecer ilicitamente e lotear cargos com toda a família e seus apaniguados – leia-se puxa-sacos, bobos da corte, sanguessugas e parasitas. Porém, é evidente que toda rega há exceção, mas, nesse caso, a exceção à regra é insignificante.
Sobre o blog
Roberto Ventura: Bel. em Ciências Sociais ( Cientista Político), Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional
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