Samila Freire

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A velha política fala, a nova política escuta.

22/07/2024 09h09 - Atualizado em 22/07/2024 10h10
A velha política fala, a nova política escuta.

Recentemente vi uma postagem de autoria do Marcello Natale que me fez refletir profundamente sobre a diferença entre a política tradicional e a política atual, especialmente no contexto da comunicação digital. A velha política muitas vezes falha ao falar sem ouvir, já nova política vem se destacando na internet por sua capacidade de escutar atentamente e alinhar a mensagem aos interesses do público. Vamos conversar melhor sobre essa diferença?

Primeiro, vamos considerar a abordagem tradicional da política. Na velha política, os candidatos costumam seguir um roteiro fixo de discursos e promessas, acreditando que conhecem exatamente o que o eleitorado deseja ouvir. Essa abordagem, no entanto, muitas vezes resulta em baixo engajamento online. A razão? Falta de escuta ativa. O eleitorado moderno espera ser ouvido e valorizado. Eles querem sentir que suas preocupações e opiniões são levadas a sério, e não simplesmente tratados como mais um número em uma pesquisa de opinião.

A nova política se destaca exatamente porque faz o oposto: ela escuta. E escuta com atenção. Nas redes sociais, essa habilidade de escuta se traduz em engajamento genuíno. Os candidatos que praticam a escuta ativa são aqueles que não apenas leem os comentários e feedbacks dos eleitores, mas que também respondem de maneira significativa. Eles ajustam suas mensagens e estratégias com base no que realmente importa para seu público. Essa abordagem não só fortalece a conexão com os eleitores, mas também constrói uma base de apoio mais fiel e engajada.

Um excelente exemplo disso é a maneira como alguns políticos têm utilizado as plataformas digitais para criar um diálogo verdadeiro com seus eleitores. Em vez de apenas postar conteúdo unilateralmente, eles incentivam a interação, fazem perguntas, realizam enquetes e estão dispostos a mudar de curso quando necessário. Eles mostram que estão realmente interessados nas opiniões e nas necessidades das pessoas. E o resultado? Alto engajamento online, mais seguidores, e um maior impacto nas suas campanhas.

A lição aqui é clara: a política eficaz na internet requer escuta ativa e empatia. Aqueles que apenas falam, sem ouvir, correm o risco de se tornar irrelevantes em um ambiente digital que valoriza a autenticidade e a interação.

Portanto, caros candidatos, ao planejar suas estratégias de campanha para 2024, lembrem-se da importância de ouvir. Pratiquem a escuta ativa, demonstrem empatia e estejam dispostos a adaptar suas mensagens de acordo com o feedback do eleitorado. É esse caminho que levará a uma comunicação mais eficaz e, consequentemente, ao sucesso nas urnas.

Siga-me nas redes sociais @samilafreire para mais insights sobre marketing político e eleições municipais.

Sobre o blog

Samila Freire Marketing Político. Especialista em Gestão pública com ênfase em cidades inteligentes. Co-fundadora da Agência Vôtti Diretora de criação e conteúdos estratégicos da Vôtti. Palestrante.

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