Operação Recaptura prende dois reeducandos monitorados por tornozeleira eletrônica
Dupla cumpria pena no regime semi-aberto; presos são fiscalizados 24h por dia, segundo Seris
Dois reeducandos monitorados por tornozeleira eletrônica foram presos na última segunda-feira (11), em Maceió, durante a operação Recaptura. A ação contou com a participação de agentes penitenciários do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos (CMEP), além de policiais militares do Comando de Policiamento da Capital e da 1ª Cia. Independente, sob o comando do supervisor do CMEP, primeiro-tenente Alucham Fonseca.
Durante os trabalhos, as equipes realizaram buscas na Região Metropolitana de Maceió e conseguiram deter dois custodiados que cumpriam pena no regime semi-aberto. Eles foram pegos violando as regras de monitoramento eletrônico, descumprindo as determinações do juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto.
O reeducando Sherlison Henrique da Silva Sampaio, que responde pelo crime previsto no artigo 121 foi detido em sua residência, no Conjunto Virgem dos Pobres, na Ponta Grossa, em Maceió, após romper sua tornozeleira eletrônica. Ao receber voz de prisão, o custodiado tentou fugir pelo telhado, mas foi pego durante a perseguição.
Já o custodiado Reginaldo Ferreira da Conceição, condenado por infringir o artigo 157, foi detido no município de São Miguel dos Campos, violando a sua área de inclusão e circulação. Ambos os apenados foram encaminhados para o Presídio de Segurança Máxima, localizado no sistema prisional, em Maceió.
O supervisor do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos lembra que todos os passos dos custodiados são fiscalizados, 24h, ininterruptamente. Para assegurar o cumprimento da lei, as operações ocorrerão diariamente, em lugares e horários estratégicos, de modo sigiloso.
“Aquele que desobedecer os horários de permanência nos locais permitidos, danificar, extraviar, romper ou deixar o seu equipamento descarregar será detido. As determinações do Poder Judiciário devem ser seguidas para efetivar o processo de ressocialização”, afirma o tenente Fonseca.