Ingrid Raíssa: Perícia confirma sêmen de adolescente no corpo de vítima
Ele confessou o assassinato e segue internado unidade socioeducativa
O Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas concluiu e entregou os laudos periciais do caso da morte da menina Ingrid Raíssa de 11 anos, assassinada no município de Rio Largo. Os exames de confronto genético para identificação humana e de identificação de vestígio de crime sexual confirmam a autoria do crime.
A chefe do laboratório, doutora Rosana Coutinho, explicou que o primeiro exame a ser concluído foi o de identificação humana, a pedido do IML de Maceió. Como o corpo da adolescente estava em estado avançado de putrefação, foi liberado para sepultamento por ordem judicial, ficando pendente a declaração de óbito à espera do resultado do exame de DNA.
“Após o confronto entre os materiais biológicos recolhidos no cadáver registrado no IML como identidade desconhecida com o perfil genético da senhora Maria Cremilda da Silva ficou comprovado cientificamente que se tratava da filha biológica dela. Com o resultado do laudo, a família agora poderá solicitar a certidão de óbito de Ingrid Raíssa”, explicou Coutinho.
A doutora Rosana Coutinho também foi responsável pelo exame de identificação de vestígio de crime sexual a pedido da Delegacia de Homicídios e do Juízo de Rio Largo. Para concluir este segundo laudo, a perita criminal precisou comparar materiais biológicos coletados na região vaginal, anal e unhas das mãos da vítima, com o perfil genético de três suspeitos.
Ela explicou que as amostras das mucosas vagina e anal foram submetidas ao teste imunocromatográfico para a detecção de antígeno prostático específico (PSA), uma proteína produzida pela próstata (sendo, portanto, de produção especificamente masculina), obtendo-se resultado positivo. Nas amostras das unhas, também foi identificado perfil genético do cromossomo Y, que somente são encontrados em amostras masculinas.
“Com os exames concluídos, excluímos dois dos suspeitos apresentados pela polícia civil durante as investigações. Mas, no material genético masculino encontrado nas manchas oriundas das regiões anais e vaginais, bem como nos fragmentos ungueais da mão direita do cadáver, não se pode excluir o terceiro suspeito, o DNA é do adolescente de 17 anos apreendido, que confessou ser o autor do crime.” Afirmou a doutora Rosana.
Ingrid Raíssa foi encontrada morta no dia 22 de junho, em um local de difícil acesso na zona rural de Rio Largo, dois dias após seu desaparecimento. O trabalho integrado das polícias alagoanas e da Perícia Oficial foi decisivo para a elucidação do caso, que culminou na apreensão do adolescente de 17 anos, que confessou ter matado a menina, mas negou o abuso sexual, comprovado agora pelo exame de DNA.
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