Economia

AL é 3º maior do Nordeste com potencial de energia elétrica a partir do biogás

Estado conta com recursos naturais e normativas regulatórias responsáveis e inovadoras

Por 7Segundos, com Assessoria 21/08/2024 13h01 - Atualizado em 21/08/2024 13h01
AL é 3º maior do Nordeste com potencial de energia elétrica a partir do biogás
Alagoas é o 3º maior do Nordeste com potencial de energia elétrica a partir do biogás - Foto: Divulgação

Energia renovável, geração de emprego e fortalecimento industrial consciente. A geração de energia por fontes renováveis é motivo de orgulho para Alagoas. De acordo com a Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), o estado é o 3º com maior potencial energético no Nordeste, atrás somente da Bahia e Pernambuco, respectivamente.

De acordo com o superintendente de Políticas Energéticas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), Bruno Macedo, além da grande disponibilidade estadual de recursos naturais, o Governo de Alagoas tem implementado normativas regulatórias responsáveis e inovadoras. “A exemplo da Lei do Gás, cujo aprimoramento permite estudos integrados com energéticos, podendo usar o biogás ou biometano”.

Um projeto da GEF Biogás Brasil, em parceria com a ABiogás, segundo o superintendente, diagnosticou uma promissora correlação entre produção de biogás, investimentos, redução de emissões de gases de efeito estufa e geração de emprego no país.

Segundo as estimativas, o setor de biogás poderia criar até 800 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos, sendo mais de 110 mil para a região Nordeste com a previsão de 7 mil postos em Alagoas.

O superintendente Bruno Macêdo destaca que a Sedics tem atuado na coordenação de ações para fortalecer a produção de energia renovável em Alagoas e o impacto ambiental, em conjunto com a geração de novos empregos em economia verde, pode ajudar o estado a alavancar a atuação em âmbito nacional.

“Existem demonstrações nesse sentido com empreendimentos instalados e em curso para geração de energia em aterros sanitários no estado, debatidas inclusive no Conselho Estadual de Política Energética”, pontua Bruno.