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No último dia de treino com semana cheia, Fluminense busca encontrar soluções para fim das oscilações na temporada

Após duelo contra Santos, Tricolor faz cinco jogos em um intervalo de 16 dias

Por Lance! 28/07/2023 11h11
No último dia de treino com semana cheia, Fluminense busca encontrar soluções para fim das oscilações na temporada
Fernando Diniz e Eduardo Barros aproveitam semanas cheias de treino para melhorar desempenho do Fluminense - Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE F.C.

Em busca de encontrar o fim das oscilações em seus resultados, Fernando Diniz comanda o último treino com o Fluminense nesta sexta-feira (28), véspera do jogo contra o Santos. Após a derrota para o Coritiba, o comandante busca corrigir os erros da equipe visando uma sequência positiva nas próximas semanas.

Em um intervalo de 16 dias, o Tricolor fará cinco jogos: três pelo Brasileirão e dois pela Libertadores. Isso reflete não somente em pouco tempo de descanso para a recuperação muscular dos jogadores, mas também em um período menor para dar treinos com muitas informações e cargas mais pesadas.

Para corrigir os erros e buscar uma sequência de vitórias nas próximas cinco partidas, Diniz precisa solucionar alguns dos problemas da equipe. E quais seriam? O Lance! explica.

AUSÊNCIAS DE PESO

Embora a fase com muitos jogadores lesionados tenha passado, Fernando Diniz segue tendo que mudar sua escalação jogo após jogo, principalmente devido a suspensões. Contra o Internacional, Jhon Arias não jogou, pois cumpria suspensão por conta de sua expulsão contra o São Paulo.

Na rodada seguinte, Keno não pôde participar do confronto contra o Flamengo por ter recebido seu 3º cartão amarelo no duelo contra o Colorado. E na segunda-feira, Germán Cano não esteve em campo contra o Coritiba por ter recebido também seu 3º cartão amarelo no clássico. Além disso, Marcelo foi poupado pela comissão técnica da partida no Couto Pereira.

Com dificuldades em colocar suas melhores peças ofensivas na mesma equipe, o Fluminense se viu sem marcar gols em três dos últimos quatro jogos que disputou no Campeonato Brasileiro e atualmente é apenas o 8º melhor ataque da competição com 21 gols marcados, embora o time de Diniz já tenha alcançado uma posição melhor neste ranking.

PROBLEMAS DEFENSIVOS

Entre o dia 20 de maio e o dia 1º de julho, o Fluminense disputou 11 partidas e sofreu gols em todos os jogos. A equipe apresentou uma melhora significativa nos jogos contra Internacional e Flamengo, em que não sofreu gols, mas também foi pouco ameaçado e parecia dar sinais de que as semanas cheias de treinos estavam dando resultado.

No entanto, o Tricolor sofreu uma derrota por 2 a 0 para o Coritiba, que luta para fugir da zona de rebaixamento. Nesse jogo, o time de Fernando Diniz foi exposto a um problema antigo e sofreu com as bolas longas dos adversários e com transições rápidas. No primeiro gol do Coxa, Robson recebeu um lançamento nas costas de Felipe Melo, que cometeu um pênalti na sequência. Enquanto o segundo gol saiu de um contra-ataque rápido por conta de um erro de passe no campo ofensivo.

Em grande parte da partida, o Flu também ficou exposto ao contra-ataque, e o Coritiba por pouco não fez um resultado ainda mais elástico. Apesar do abafa dos cariocas na reta final da partida, o goleiro Gabriel foi pouco ameaçado e não fez nenhuma grande defesa difícil no duelo válido pela 16ª rodada do Brasileirão.

FALTA DE INTENSIDADE NO MEIO

No início do mês, Eduardo Barros, auxiliar de Fernando Diniz, justificou a permanência de Ganso no banco de reservas na partida contra o São Paulo devido a uma lesão no pé esquerdo que o camisa 10 vinha arrastando há algumas semanas. Contra o Internacional, o maestro não foi relacionado para a partida. Mas o meia voltou contra o Flamengo e atuou contra o Coritiba.

No clássico contra o Rubro-Negro, Leo Fernández fez sua estreia e conseguiu ser uma das peças mais criativas da equipe. No lance mais perigoso da partida, o camisa 17 recebeu um passe pelo lado direito do campo e colocou a bola na cabeça de Nino, que finalizou para grande defesa de Matheus Cunha. O uruguaio deu outro ritmo para a equipe.

Contra o Coritiba, Leo Fernández não teve o mesmo impacto, mas Daniel fez sua reestreia sob comando de Fernando Diniz, criou duas boas chances com Keno e Lelê e sua entrada foi positiva. Embora Ganso seja um dos atletas mais diferentes do elenco, o treinador talvez precise pensar em outras soluções para o duelo de sábado e poupar o veterano pensando em seu melhor rendimento físico contra o Argentinos Juniors.