Violência

Gerente da Caixa Econômica é assassinada na saída de banco

Como a bolsa dela foi levada, existe a suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte), porém não se descarta ainda um feminícidio

Por Banda B 28/12/2020 16h04
Gerente da Caixa Econômica é assassinada na saída de banco
Gerente da Caixa Econômica é assassinada na saída de banco - Foto: Reprodução/Web

Uma gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) de 40 anos foi assassinada a tiros quando saía do banco Rua Desembargador Ernani Guaritá Cartaxo, no bairro Capão Raso, em Curitiba. Como a bolsa dela foi levada existe a suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte), porém não se descarta ainda um feminícidio.

A mulher foi baleada na cabeça depois de entregar a bolsa para o marginal, que mesmo sem reação da vítima atirou. O suspeito fugiu e acabou morrendo em um confronto com a Polícia Militar paranaense.

Segundo Cruz, após isso o suspeito fugiu em um Renault Logan que havia acabado de roubar e foi abordado pela PM. “Houve um acompanhamento tático e o suspeito largou o carro, fugindo para a ‘Favela da Pluma’ com uma arma na mão. Neste momento houve um confronto e o suspeito acabou morrendo. Com ele havia uma bolsa que era semelhante a da gerente”, destacou.

Medida protetiva

A principal hipótese para o caso é de um latrocínio, entretanto no local familiares afirmaram que a gerente tinha uma medida protetiva contra o ex-marido, o que levanta, para eles, a hipótese de um crime passional. “A situação do feminícidio fica a cargo dos investigadores, porque o atirador não era o ex-marido dela. A família vai ser ouvida para se apurar tudo neste sentido”, ponderou Cruz.

O capitão Lima, do 13° BPM, também não confirmou, por enquanto, uma relação entre o crime e o ex-marido. “Não temos nada a respeito disso. O que nós nos deparamos é com um crime latrocínio. Visualmente é isso que temos, se tem alguma coisa a mais fica ao cargo das investigações”, disse, confirmando que a mulher entregou a bolsa e não reagiu ao assalto, mas mesmo assim acabou baleada na cabeça.

A Polícia Federal (PF) esteve no local para fazer a perícia do caso, mas a investigação fica a cargo da Polícia Civil, já que o crime aconteceu fora da agência. O corpo da vítima foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba (IML).