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Modelo que estava desaparecida é encontrada em hospital psiquiátrico do Rio

Lohany não enfrenta problemas com drogas, mas, no ano passado, sofreu uma crise e precisou receber atendimento psiquiátrico em março.

Por Catraca Livre 12/02/2021 18h06
Modelo que estava desaparecida é encontrada em hospital psiquiátrico do Rio
Lohany não enfrenta problemas com drogas, mas, no ano passado, sofreu uma crise e precisou receber atendimento psiquiátrico em março. - Foto: Reprodução/Web

A modelo e atriz Lohany Façanha Martins, de 26 anos, que estava desaparecida desde o último dia 2 de fevereiro, foi encontrada pela polícia internada em um hospital psiquiátrico na zona sul do Rio de Janeiro.

A família da atriz, que é de Macapá (AP), mas mora na capital fluminense desde 2019, fez registro na Delegacia de Paradeiros depois que não conseguiu contato com Lohany pelo celular ou pelas redes sociais.

A jovem foi localizada pela Polícia Civil com ajuda de serviços sociais de hospitais federais, estaduais e municipais, no Instituto Philippe Pinel, em Botafogo.

Segundo a família, Lohany não enfrenta problemas com drogas, mas, no ano passado, sofreu uma crise e precisou receber atendimento psiquiátrico em março.

Em entrevista ,a mãe da modelo, Márcia Araújo da Silva, disse que Lohany está com uma depressão grave.

“Ela está com um caso grave de depressão, ansiedade e outras coisas. Ela procurou ajuda médica. Ela não conseguiu entrar em contato com a gente, nós não sabíamos e aí desencadeou toda essa situação”, disse.

Depressão


Quando falamos em depressão, a primeira coisa que costuma vir à mente é a tristeza. De fato, pessoas depressivas são acometidas por esse sentimento, porém, o transtorno depressivo envolve inúmeros outros sintomas, um deles frequentemente ignorado e incompreendido.

A professora e autora de livros juvenis Molly Backes, que sofre de depressão, abordou o assunto em suas redes sociais, baseado sua experiência. Segundo ela, há um sintoma mais sorrateiro que nem todo mundo fala sobre: a perda de interesse em atividades, o que ela chamou de “impossible task” ou “tarefa impossível”, em português.

Ela diz que a falta de interesse pode ser por qualquer coisa, desde ir ao banco ou checar o e-mail até arrumar a cama.

“A tarefa impossível quase nunca é realmente difícil. É algo que você já fez mil vezes. Por essa razão, para quem está de fora é difícil ter empatia com isso”, diz ela.