Meio ambiente

MPF apura demolição de barracas de pescadores de Porto de Pedras

Procedimento está em fase de apuração

Por Maurício Silva 23/02/2023 14h02
MPF apura demolição de barracas de pescadores de Porto de Pedras
Utensílios de pesca ficavam nas barracas que foram destruídas - Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) informou nesta quinta-feira (23) que está em fase de apuração um procedimento preparatório sobre a derrubada de barracas de pescadores na Praia de Tatuamunha, no município de Porto de Pedras, no Litoral Norte do Estado.

O MPF comunicou que tramita no órgão procedimento preparatório sobre representação formulada pela Colônia de Pescadores Z 25 e pelo Conselho Pastoral dos Pescadores, noticiando que, em fevereiro, foi realizada a derrubada de ranchos de pesca, que abrigavam jangadas e materiais utilizados para apoio à pesca local, na Praia de Tatuamunha, em Porto de Pedras.

O órgão federal informou ainda que este procedimento está em fase de apuração, aguardando respostas aos ofícios expedidos ao Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL), à Superintendência do Patrimônio da União (SPU), à Prefeitura de Porto de Pedras e ao empreendimento para que se manifestem sua participação no evento noticiado e as razões para a ação.

O caso

Uma máquina retroescavadeira destruiu totalmente as barracas de pescadores que ficam numa área de responsabilidade da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no município de Porto de Pedras, no Litoral Norte de Alagoas. A destruição ocorreu na manhã desta terça-feira (7), na Praia de Tatuamunha.

De acordo com pescadores, a demolição da barraca foi feita a mando do proprietário de um terreno que fica na localidade. A destruição deixou os trabalhadores desolados e sem reação. O local fica na Área de Proteção Ambiental (APA) Costa dos Corais.

IMA e outros

Novamente o 7Segundos entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do Instituto do Meio Ambiente (IMA), mas até a publicação da matéria o órgão não passou novamente um posicionamento. A reportagem tentou, mais uma vez, contato com a SPU, mas não obteve êxito e não conseguiu contato com o proprietário. A Prefeitura de Porto de Pedras segue dando apoio juridico aos pescadores.