Não tenho procuração para defendê-lo nem é missa de corpo presente, mas contra fatos na há argumentos. O deputado João Henrique Caldas (SDD), tem desempenhado um excelente trabalho na Assembleia Legislativa. Em seu primeiro mandato, JHC está incomodando aos caciques da política alagoana, principalmente os que detêm mandato na Casa de Tavares Bastos.

JHC precisou denunciar a corrupção, o favorecimento ilícito, à farra com o dinheiro público e as falcatruas existentes na Assembleia, ao Ministério Público Estadual, e esse, por sua vez, resolveu investigar. Após as investigações, ocorreu o afastamento da Mesa Diretora daquele poder através da Justiça alagoana.
João Henrique está cumprindo o seu papel como parlamentar, investigando e denunciando as mazelas existentes no parlamento alagoano. Ele se tornou um fiscalizador ferrenho das ações daquele poder, por isso é mal visto por seus pares. Tem sido empecilho àqueles que se locupletam e tiram vantagens usando a estrutura financeira da Assembleia Legislava.

As ações de João Henrique tem despertado o interesse desses deputados denunciados a formar um complô para de todas as formas tentarem dificultar sua reeleição. JHC encontrará dificuldades – não tenho dúvidas – porque as velhas raposas farão de tudo para dificultar a reeleição do jovem e promissor parlamentar.

Uma das formas de tentar barrar as pretensões de João Henrique é boicotar composições políticas e coligações partidárias, tentar esvaziar o Solidariedade, e com isso, colocar o deputado denunciador em situação complicada.

Se vivêssemos em um estado em que o povo fosse politizado, certamente JHC não teria problemas e ainda seria, sem dúvidas, o mais bem votado dessas eleições, porque o deputado do Solidariedade, tem o respaldo e o voto dos eleitores conscientes, esclarecidos, mas isso não basta para que ele tenha o sucesso desejado nas urnas.

João Henrique terá que armar estratégias para conquistar o voto dos menos esclarecidos que não se importam com o trabalho, o discurso ou as denúncias que ele vem fazendo contra deputados na Assembleia Legislativa. Para a maioria dos eleitores, o que importa na verdade é o favorecimento pessoal, o assistencialismo, onde o voto funciona como moeda de troca, esses, que são a maioria dos eleitores, não vota com a consciência.

Se optar por uma vaga na Câmara Federal, João Henrique poderá ser surpreendido, mesmo com todo trabalho que tem realizado pregando a transparência, a moralidade e a ética na política.
Caso decida disputar a reeleição, JHC terá amplas chances de vitória e com uma expressiva votação, apesar da perseguição implacável que sofrerá por parte dos incomodados com suas denúncias no poder Legislativo Alagoano.