A Polícia Civil de Garanhuns praticamente já desvendou o assassinato do professor Edelson Lima, 55 anos, funcionário do SESC local. Quatro pessoas estão presas e o delegado regional, Marcos Omena, juntamente com Helilanthus Bezerra, principal responsável pelas investigações e João Lins, vão dar uma coletiva à imprensa e apresentar a versão do que foi descoberto até o momento.
O que foi conseguido de informação,  é que duas pessoas de Garanhuns estão envolvidas diretamente no crime. Um deles prestava serviços na casa do professor e da última vez que esteve lá, trabalhando, ao receber o pagamento percebeu que Edelson guardava uma grande quantia em dinheiro numa caixa.
A partir daí o rapaz começou a planejar o roubo e chamou um amigo para ajudá-lo a executar o assalto. No dia seguinte (isso no dia 24 ou 25 de janeiro), ele voltou acompanhado do comparsa com a intenção de assaltar o funcionário do SESC. A chegada de uma terceira pessoa na residência teria atrapalhado os planos iniciais e então a dupla pediu que Edelson os deixasse em casa.
No caminho anunciaram o roubo e optaram por matar o profissional, para evitar que fossem denunciados depois.
Segundo informações, o carro de Edelson Lima, foi vendido a uma pessoa da cidade de São João. Esse, assustado com a repercussão do caso na imprensa, resolveu depenar o veículo e tocar fogo no restante. Essa terceira pessoa também já está presa por receptar produto roubado.
A princípio esta é a versão que deve ser confirmada pela polícia, com outros detalhes de conhecimento dos delegados. O corpo do professor foi encontrado no dia 29 de janeiro, nas proximidades do Cemitério Parque das Rosas, já na divisa de Garanhuns com a cidade de São João. Ele foi velado no Ginásio do SESC, no dia 30/01, com a presença de muita gente da cidade. O crime repercutiu intensamente e causou uma verdadeira comoção popular.

A partir da divulgação dos detalhes do crime e por a polícia ter efetuado a prisão dos acusados, a sociedade garanhuense, vibrou com a ação das autoridades policiais.