José Ventura
O BRASILEIRO, A ELEIÇÃO E A COPA
É tradição brasileira, em ano de Copa do Mundo, o povo vestir-se de amarelo; ruas, vie-las e praças serem bordadas na gravura da bandeira nacional. O sentimento de pátria flui na respiração do brasileiro que acomoda os olhos no verde e amarelo das cores de nossa Seleção de Futebol. Nos bares, nas mesas, na praça, nas escolas, - até nas igrejas há religiosos que oram em comunidade pela Seleção - bandeirolas tremulam nos carros, todos unindo vozes, externando desejo e esperança de uma torcida guerreira. É o Brasil alegre na esperança de mais um título mundial de futebol. Torcer pela Seleção Brasileira é manifestação expressiva de brasilidade, sublime sentimento de amor á terra de tantas belezas naturais, de tantos valores culturais chamados de Brasil. A Copa é um eventos de todos nós brasileiros, Não é um senti-mentos clubista que nos permita, dentro do próprio pais, escolher aquele mais simpático, quer São Paulo, quer Corinthians Paulista, quer Santos, quer ASA DE ARAPIRACA, quer Fla-mengo, quer Vasco ou Fluminense. A Seleção Brasileira é Brasil, é UNA, é a congregação de um só sentimento brasileiro.
Vemos, contudo, brasileiros que, sem disfarce externo, agitam contrário á Seleção e a Copa. Avocam questões de moralidade pública travestidas de fortes traços político/partidários; coisa nunca antes manifestada. Confundem voto, escolha livre do povo, com o momento Brasil que é a união de sentimento nativista dentro dessa competição mundial.
Além dessa descortezia nacional cultivada pelo fervor anti-pátria dessas criaturas, parte da imprensa brasileira, e por que não afirmar, da destacada mídia nacional, vem promovendo de forma acintosa e ferrenha a desestabilização da nossa Seleção Brasileira. Vem cultuando o desgaste da imagem do Brasil no mundo, com marcações negativas assoberbadas de exageros pré-concebidos com clara motivação de confundir.
Enxertar politização nos caminhos da Copa, colocando pedras nas chuteiras dos nossos atletas é ação de inconfidência silveriana, longe, bem longe de ser indignação por isso ou a-quilo, aqui ou alhures, como querem tolamente que o povo acredite.
Não se duvida que altos gastos foram efetuados com o advento da Copa. Gastos neces-sários com investimentos urbanos, aeroportos, mobilidade urbana e melhoria em geral, próprios de um país em crescente desenvolvimento. A exploração da mídia, secundada por gestores da agitação popular não se dignou efetuar a mais singela análise das receitas que a Copa gerará ao Brasil. Usam chavões impactantes na tentativa de levar o povo á revolta, na perspectiva de uma rebelião devastadora capaz de arrebentar com alma brasileira que veste verde e amarelo.
Tentam inviabilizar a realização da Copa com o pretexto de que o dinheiro gasto seria usado na Educação, na Saúde, na Segurança. E com esse pretexto quebram o patrimônio pú-blico, incendeiam o patrimônio privado, queimam a bandeira nacional e ainda se arvoram de brasileiros que amam o país.
Não fosse a tamanha envergadura fascista alocada nas ações dos que se avessam a este momento do Brasil, firmando-se ao mundo como Brasil, a voz dessa gente teria eco democrá-tico e salutar se, em manifestações constantes e pacíficas, exigissem que hospitais, escolas, educação e segurança tenham o mesmo trato que foi dado aos preparos da Copa. Exigindo-se também com a dureza da força que tem o povo, que o padrão de saúde, de segurança e ensino seja referência para o mundo.
Só assim teremos um Brasil democrático onde o poder emanará do povo para o bem desse próprio povo. Conturbar essa relação e dizer que é por indignação com gastos desse evento mundial é fazer pouco da inteligência humana, uma vez que, copa e melhorias públicas podem ocorrer naturalmente.
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