Não se sabe exatamente a quantidade de veículos apreendidos nos três depósitos existentes na cidade de Arapiraca. O fato é que o problema se tornou uma ameaça à vida dos moradores vizinhos desses locais. De acordo com a Tenente Adriana que atendeu a nossa reportagem no 3º batalhão da Polícia Militar, os veículos também se tornaram uma ameaça para os policias que ali trabalham e que em 2013, foram registrados nove casos de dengue e em 2014 já são três, os militares da corporação infectados. Ela relatou ainda que por diversas vezes o Coronel Túlio, vem enviando ofícios aos órgãos competentes para resolver logo esse problema.

Já de acordo com a Assistente Social do Batalhão, a secretária de Saúde vem controlando os focos dos mosquitos existentes nos carros apreendidos. Já quanto aos veículos que estão no deposito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), situado na rodoviária, o qual o Radialista Alves Correia, vem diariamente cobrando a retirada dos mesmos.

O responsável pelo local Admilson Viana relatou que não existe até o momento uma ordem para a retirada dos carros ali do local, e que mais informações, só no DER de Maceió. Admilson relatou ainda que os agentes de combate a endemias do município vêm controlando os focos dos mosquitos. Andréia Cristina, de 37 anos, que mora vizinha a Rodoviária, relatou que vem sofrendo com os ataques dos mosquitos e que o filho já teve dengue no inicio de 2014.

Ela frisou ainda que não adianta tentar controlar e combater os focos dos mosquitos na residência se ao lado existem diversos carros servindo de proliferador. Quanto a Central de Polícia Civil o descaso continua e além da doença existe o perigo de atropelamentos, já que os carros ocupam a Avenida Miguel Correia Amorim, atrapalhando o fluxo de veículos e colocando a vida dos pedestres em risco. O marido de Lúcia Maria, que mora vizinha à delegacia relatou que já foi vítima do descaso público em relação aos carros apreendidos que ficam na frente da residência em que ele mora e que Lúcia Maria já teve dengue.

Já dona Beatriz, de 57 anos, diz que não compreende o que acontece na rua e o porquê de tantos veículos ali jogados na avenida. Ela ainda relata que não pode colocar o carrinho de confeitos na frente da residência que a prefeitura pede para retirar. Já os automóveis se multiplicam cada vez mais na rua em frente à Delegacia da Policia Civil, no bairro Baixão.